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As duras críticas de filósofo espanhol sobre ‘Emilia Pérez’: ‘Transfobia’

Paul B. Preciado criticou o longa em um artigo publicado no jornal espanhol El País

Por Mafê Firpo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jan 2025, 16h18 - Publicado em 10 jan 2025, 16h17

Emilia Pérez, musical ambientado no México dirigido pelo frânces Jacques Audiard é um dos grandes concorrentes de Ainda Estou Aqui ao Oscar de 2025 como melhor filme de língua não inglesa. O longa conta a história de um traficante mexicano que passa por uma cirurgia de redesignação de gênero, mas não tem sido bem recebido pelo público. Em um artigo publicado no jornal El País nesta quinta-feira, 10, o filósofo espanhol Paul B. Preciado, intelectual renomado nos estudos de políticas do corpo, gênero e sexualidade fez duras críticas ao filme por retratar o país por meio de uma visão de um cineasta da França com atrizes radicadas nos Estados Unidos “que não sabem ou não falam espanhol com sotaque mexicano”.

“O filme de Audiard conta, segundo sua própria descrição, a história de Manitas, um maldito traficante mexicano que muda de gênero e se transforma em Emilia para tentar escapar de seu destino. Embora seja apresentada como o resumo do cinema moderno repleto de números musicais e invenções visuais e narrativas, Emilia Pérez é, quando se conhece a história das representações de pessoas trans, um pergaminho de ruínas semióticas coloniais e binárias tão previsíveis quanto anacrônicas… Emilia Pérez perpetua uma visão psicopatológica da transição de género baseada em quatro premissas: criminalização, exotização etnográfica, representação médica-cirúrgica da transição de género e assassinato. E este último não é um spoiler. Todos os filmes normativos sobre pessoas trans acabam matando o protagonista… Carregado de racismo e transfobia, de exotismo antilatino e de binarismo melodramático, Emilia Pérez reforça assim a narrativa colonial e patologizante não só da transição de género, mas também da cultura mexicana”, escreveu.

 

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