As cinco atitudes irresponsáveis de Virgínia Fonseca para não se repetir
Comportamento polêmico na CPI das Bets foi só mais um caso na trajetória da influenciadora

O comportamento contraditório de Virgínia Fonseca, 26 anos, na CPI das Bets se soma a outras polêmicas que a influenciadora acumulou nos últimos anos. Considerada uma das maiores influenciadoras do país, Virgínia tem 53 milhões de seguidores somente no Instagram e uma fortuna estimada em 400 milhões de reais. Nascida em Connecticut, nos Estados Unidos, a apresentadora é casada com Zé Felipe. O desejo do pai, que morreu há três anos, era que a filha fizesse medicina, mas seu sonho mesmo era ser influencer. E conseguiu, mas com passagens controversas. A coluna GENTE selecionou algumas, que incluem processos na Justiça e calote.
Desentendimento com muçulmanos. Em 2023, por exemplo, ela foi alvo de críticas, acusada de desrespeitar muçulmanas em um ensaio feito em Dubai, no qual aparece com um veio e vestindo uma roupa transparente. Uma das pessoas que criticou a atitude foi a influencer Mariam Chami. “Todo mundo vai imaginar uma mulher muçulmana, porque ela está usando hijab, vestido de manga comprida — com a problemática de estar marcando o corpo e transparente. Cada um usa o que quer, mas a questão é a referência, o estereótipo. Nesse caso acaba sexualizando a mulher muçulmana”, comentou Chami.
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Beleza cara. Com o corpo trabalhado em Botox, preenchimentos, silicone, lipos e harmonizações, Virgínia tornou a beleza em negócios e já foi considerada irresponsável por promover um padrão estético difícil de alcançar. Em março de 2024, outra polêmica: sua marca de cosméticos, WePink, foi cercada de reclamações de clientes, que questionavam a qualidade de uma base para o rosto vendida a preços bem acima do mercado. “Precisávamos de algo para chamar atenção para os produtos, então decidimos cobrar caro, justamente para gerar polêmica e viralizar”, explicou Samara Pink, sócia de Fonseca, que não se abalou com as críticas. Segundo ela, uma live de cerca de treze horas arrecadou 22 de milhões de reais em vendas. “A proximidade com meus seguidores e a constância do meu conteúdo me ajudam. Não me arrependo das coisas. Os erros são importantes para ganharmos maturidade”, disse Virgínia a VEJA.
Quebra de acordo. Em 2018, começou a fazer vídeos com o então namorado, o youtuber Pedro Rezende, mas não acabou bem. A celebridade foi processada e condenada a pagar 2 milhões de reais ao ex por romper a agência comandada por ele antes de encerrar o contrato.
Calote. Mas esta não foi a primeira vez que ficou enrolada com a Justiça. Virgínia já foi acusada de dar um calote de 13 mil reais em Dhaisa do Carmo, outra influenciadora. Esta e outros pagaram por uma ação de divulgação no perfil da empresária, que jamais foi realizada. “Virgínia e sua equipe pararam de me responder e fiquei no prejuízo. No meio da internet, ela tem fama de dar volta nas pessoas”, disparou Dhaisa.
Reclame aqui. Há pouco tempo, a venda de uma linha de óculos em parceria com a marca BY IK rendeu milhares de queixas no Reclame Aqui – quatro mil para ser mais preciso. Isso porque o estoque durou horas, e muitos da clientela chegaram a buscar a Justiça pedindo indenização por danos morais e materiais. Aos poucos, o assunto foi diminuindo até que mais uma controvérsia atravessou seu caminho quando começou a ser criticada por divulgar um jogo de azar. “Ganhei 50 mil reais em sei lá quantos minutos. Eu estou em choque”, era o que garantia a influenciadora na propaganda.