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Apoiador da direita, Juliano Cazarré comenta rótulo de ‘bolsonarista’

Definindo-se conservador, ator fala a VEJA sobre a associação que fazem de seu nome com suposto apoio ao ex-presidente

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 Maio 2024, 08h34 - Publicado em 17 out 2023, 07h01

Juliano Cazarré já foi acusado, por parte da esquerda, de ser apoiador de Bolsonaro (PL) quando veio a público se colocar como “conservador”. Prestes a ser pai pela sexta vez, ele não se desvencilha das críticas. Ao contrário, reforça seu posicionamento. Em conversa com a coluna, o ator de Fuzuê, novela das 7 da TV Globo, explica seu viés político, avisando, entretanto, que não conjuga do mesmo ponto de vista do ex-presidente.

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Você se incomoda quando o chamam de conservador? Não, todo mundo é conservador com aquilo que ama. Se você perguntar para um cara que toca chorinho, o que ele acha de fazer chorinho com buzina de carro, ele vai falar: ‘Espera aí, não vamos bagunçar o coreto’. Sou conservador com aquilo que amo: amo a família, o Brasil, a religião católica.

O que é ser conservador para você? A gente tem compreensão muito ruim do que é ser conservador, geralmente quando falam conservador estão querendo dizer ‘quadrado, retrógrado, ultrapassado, anacrônico’, e não é isso. O conservador é uma pessoa que preza pela prudência. O conservador entende que a sociedade pode melhorar, e ele quer que a sociedade melhore, mas quer que isso aconteça de uma forma paulatina. Ele não quer abandonar o que se tem de bom por uma revolução que promete que tudo vai ser melhor se abandonar o passado e recomeçar do zero.

Recentemente o conservadorismo foi associado ao bolsonarismo. Como vê essa relação? O que me incomoda é o termo bolsonarista ser usado no espectro conservador. Muita gente está na direita e não é bolsonarista, não tem nenhuma admiração pessoal ou idolatria pela pessoa do ex-presidente. Isso é um jeito de demonizar quem pensa diferente, chama logo de bolsonarista e pronto, essa pessoa merece ser cancelada, calada, perseguida, tirada do debate público. Até pouco tempo atrás a gente não tinha um movimento conservador no Brasil, pouca gente falava de liberalismo econômico aqui.

Você mantém apoio ao Bolsonaro? Eu nunca o apoiei claramente. Isso é uma coisa engraçada, desde o último governo do PT parei de falar de política. Já no governo Temer não falei de política, durante todos os quatro anos do governo Bolsonaro jamais falei de política, muito menos citando o nome dele. Agora, claro, as pessoas me veem como um homem católico, um religioso, e isso já me coloca no grupo.

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Então você não é bolsonarista? Não, sou conservador. Se puder me definir numa palavra, prefiro ‘católico’.

E como tem visto o país em 2023? Espero que o meu país mude, gostaria de ver um país mais próspero. E realmente não sou uma pessoa da esquerda, não acredito no Estado como motor do desenvolvimento da economia, não acredito em Estado grande. Sou a favor do controle das contas públicas, da responsabilidade fiscal, de menos impostos. Toda a posição merece ser escutada. A gente só não pode cancelar ninguém por visão política, eu acho.

 

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