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Advogado aponta culpada por polêmica de mulher com criança em avião

Passageira não quis ceder o assento

Por Mafê Firpo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 dez 2024, 18h29 - Publicado em 5 dez 2024, 17h39

Um vídeo de uma mulher negando ceder seu assento num avião tem gerado polêmica nas redes sociais. Na ocasião, uma mãe que estava em viagem com o seu filho pediu para que os lugares fossem trocados, porém teve o pedido negado. Nas imagens, a passageira, identificada como Jeniffer Castro, estava de olhos fechados e com um fone de ouvido, enquanto a mãe a criticava com a criança ao lado chorando. “Até perguntei se ela tem alguma síndrome, alguma coisa, porque se a pessoa tem algum problema, uma deficiência, a gente entende. Mas a pessoa não tem nada e não quer trocar do nada”, disparou a mulher. Ao ver que estava sendo gravada, Jeniffer questionou a exposição. “Estou gravando a sua cara, porque você não tem empatia com as pessoas. Isso é repugnante, no século XXI a pessoa não ter empatia com uma criança. Se fosse com um adulto, tudo bem, agora com uma criança é demais”, disse a mãe.

Muitos criticaram sua atitude, afirmando que Jeniffer não tinha obrigação de fazer essa troca. A rede de apoio se tornou tão grande, que a jovem está com mais de 600 mil seguidores. O advogado William Bastos, do escritório RGBH, conversou com a coluna GENTE sobre ocorrido. De acordo com ele, Jeniffer não errou ao não ceder o assento, já que essa troca não é obrigatória nas diretrizes das companhias aéreas. “Quando ela adquiriu a passagem e fez o check-in regularmente, tem o direito de permanecer naquele assento até o final do viagem. Só teria uma possibilidade que ela teria obrigatoriedade de sair daquele lugar: por questão de segurança devidamente fundamentada pela tripulação”, pontua.

William reitera que mesmo se ela não tivesse pagado pelo lugar, não haveria obrigatoriedade dessa mudança de assento por pedido de outra passageira. Além disso, ele enfatiza que, em casos parecidos, a tripulação deve tentar controlar a situação, algo que não ocorreu. “A tripulação não acolheu as pessoas envolvidas nesse conflito. Como a responsabilidade é da companhia aérea, ela tem o objetivo de manter uma viagem saudável para todos os passageiros. A tripulação deveria ter agido para tentar apaziguar os ânimos”, disse. Jeniffer ainda teria direito de uma indenização por danos morais por ser filmada e xingada pela mãe da criança.

Após a polêmica, ela afirmou que a família já tinha um assento na janela, mas a criança queria sentar naquele lugar específico. “Ele (a criança) estava chorando porque queria o meu assento. A família tinha assento na janela, mas ele queria o meu e eu não troquei”, escreveu a passageira numa rede social.

 

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