Os bastidores da primeira noite de desfiles do Grupo Especial do Rio
Esquenta do Carnaval da coluna GENTE em clima de Oscar: UPM, Imperatriz, Viradouro e Mangueira começam disputa pelo título
Na primeira noite de desfiles do Grupo Especial, neste domingo, 2, brilham Unidos de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense, Viradouro e Mangueira. Em comum, todas têm inspiração em saberes africanos. Diretamente da Marquês de Sapucaí, a coluna GENTE entra ao vivo para fazer um “esquenta” e mostrar os bastidores da passarela do samba. O colunista Valmir Moratelli, diretamente do exclusivo camarote VEJA, junto com as repórteres Giovanna Fraguito e Duda Monteiro de Barros, contam detalhes no vídeo. Neste momento, também está sendo realizada a cerimônia do Oscar, com o filme brasileiro Ainda estou aqui concorrendo em três categorias: Melhor Filme, Melhor Filme Internacional, e Melhor Atriz.
Da Sapucaí, Valmir falou sobre o enorme interesse pelos desfiles, com ingressos esgotados para as três noites. Da concentração, Giovanna mostrou os bastidores da UPM e destacou também a volta do setor zero, de arquibancadas populares, que possibilitam a vista gratuita da preparação das escolas. Duda mostrou a concentração da Imperatriz, onde os integrantes da escola preparavam um churrasco antes da folia começar de fato na Sapucaí.
Valmir destacou que a UPM vem forte este ano com enredo sobre a trajetória da fundadora do terreiro Casa Branca, Iyá Nassô. Em entrevista a Giovanna, uma das baianas da UPM falou sobre a expectativa da escola, que pela primeira vez desfila no Grupo Especial. “Estamos aqui com garra e lágrimas nos olhos”, disse.
Valmir tratou também do enredo da Imperatriz Leopoldinense, de Leandro Vieira, que aborda o mito iorubá sobre a saga de Oxalá para visitar o reino de Xangô. Já a Viradouro vem para brigar pelo bicampeonato, destacou o colunista. O enredo conta a história de Malunguinho, o Mensageiro de Três Mundos. A última escola a passar pela Sapucaí neste domingo é a Mangueira, que traz enredo sobre o povo banto no Brasil, “através das mãos e dos olhares do carnavalesco Sidnei França”, destacou Valmir.