A volta por cima de Gael García Bernal aos holofotes

Nos aclives e declives de Hollywood, Gael García Bernal, 45 anos, andou amargando chá de cadeira — haviam lhe prometido um personagem boxeador que, dez anos depois, nunca saiu do papel. Mas, como o mundo dá seus giros, outra produção o abordou para encarnar, coincidentemente, um ás dos ringues — e ele, claro, aceitou na hora. Nesse tempo todo, já tinha até estudado os movimentos e investido no preparo físico. O papel de agora é de um decadente boxeador na nova série A Máquina, do Disney+. “Teria sido complicado encarar isso sem esse histórico. Já sabia o que era ser espancado, de tanto que tinha treinado, em vão”, diz o mexicano, admitindo que enfrentar a pancadaria não é tão simples assim. “Fiz dieta, mas não foi a pior parte. O pós-treino é que é pesado, tudo dói”, explica. E a luta continua.

Com reportagem de Giovanna Fraguito, Mafê Firpo e Nara Boechat

Publicado em VEJA de 18 de outubro de 2024, edição nº 2915

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