Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Oferta Relâmpago: Assine VEJA por 9,90/mês
Imagem Blog

VEJA Gente

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notícias sobre as pessoas mais influentes do mundo do entretenimento, das artes e dos negócios

A vida de Sérgio Mamberti, o mordomo Eugênio de ‘Vale Tudo’ em 1988

Trajetória do ator é narrada em minissérie e documentário

Por Mafê Firpo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 set 2025, 10h17 - Publicado em 21 set 2025, 11h00

Um dos atores que mais contribuíram para a arte no Brasil, Sérgio Mamberti (1939 – 2021) esteve em grandes produções televisivas, como Vale Tudo (1988) no qual viveu o mordomo Eugênio, e foi uma das maiores vozes políticas de sua época – não à toa que é um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT). Com a rica trajetória do artista em mente, o diretor Evaldo Mocarzel montou o documentário Sérgio Mamberti – Memórias do Brasil e a minissérie documental de três episódios Sérgio Mamberti, Memórias de um Ator Brasileiro, gravada com o ator ainda vivo. “Estou há cinco anos nesse projeto. Era muito próximo do Serginho e ficávamos falando de cinema e infância dele em Santos. Um dia estava em São Paulo para gravar um filme com a Vera Hodes que atrasou dez dias. Me encontrei com o Sérgio com a equipe e perguntei se ele toparia gravar por uma semana e ele topou”, diz Evaldo à coluna GENTE.

Tanto o longa-metragem quanto a minissérie foca na carreira e vida de Sérgio de maneira intimista, no entanto, apenas o seriado conta com a participação do ator ainda vivo. Evaldo conta que o caminho do ator no teatro nem sempre foi linear: em certo momento, chegou a duvidar do seu ofício. “Na década de 1960, as drogas eram vistas como forma de expansão mental. Em um dos espetáculos que fez no Rio de Janeiro, todo o elenco decidiu usar ácido e no meio da peça Sérgio disse que não queria mais ser ator, que aquilo não fazia mais sentido”, conta. O diretor afirma que o veterano abandonou o palco por momentos, revolta que durou até se encontrar com um outro amigo de profissão que estava na plateia. “Um artista que conheceu na praia entrou no teatro enaltecendo a arte e isso devolveu todo o amor que ele tinha pela carreira”.

Na vida política, Evaldo mostra no documentário como Sérgio foi um dos pioneiros na pauta da diversidade na política. “Ele foi secretário da diversidade durante oito anos do governo Lula e quatro no governo Dilma. Sérgio promoveu essa discussão porque, além de artista, ele era um ser político”. De fato, o ativismo fazia parte da vida do ator. Apesar de ter morrido muito antes da estrondosa quantidade de artistas fazendo publicidade, ele era há tempos crítico dessa postura. “Ele era contra a mercantilização do artista que obviamente tem que ganhar dinheiro, tem que sobreviver, tem que sustentar, mas ele sempre se manteve firme no seu ofício, sem perder a dimensão da semeadura política e social”. 

Um de seus trabalhos mais marcantes foi como mordomo em Vale Tudo. Segundo Evaldo, Eugênio, hoje interpretado por Luis Salém, era um dos seus personagens prediletos pela bagagem cultural que tinha. “Eugênio era muito rico na trama original porque analisava o assassinato da Odete Roitman de maneira cinematógrafica, citando filmes e séries policiais. Sergio acreditava que ele era um alter ego do próprio Gilberto Braga”, revela. 

Evaldo Mocarzel
Evaldo Mocarzel (Divulgação/Divulgação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas.

OFERTA LIBERE O CONTEÚDO

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 3,99/mês
OFERTA EXCLUSIVA

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.