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A resposta do governo de Israel após falas antissemitas de Kanye West

Interação se deu nas redes sociais

Por Gustavo Silva Atualizado em 22 nov 2022, 14h31 - Publicado em 22 nov 2022, 14h30

Em setembro, o rapper Kanye West usou o programa de Jay Leno, na TV americana, para se desculpar por interromper o discurso da cantora Taylor Swift no MTV Vídeo Musica Awards. Ele tomou o microfone e disse que Beyoncé merecia ser premiada. (veja.com/VEJA)

Na antiga gestão do Twitter, antes da aquisição de Elon Musk ser confirmada, o polêmico Kanye West teve a conta punida. Dentre os absurdos proferidos, no mês passado, um gerou graves consequências à sua carreira. O rapper comentou, em entrevista, não acreditar no “antissemitismo”. Por causa da fala, ele perdeu bilhões de dólares em patrocínios e cancelamentos de shows, tendo sido até processado por comunidades judaicas. A rede social foi na mesma onda e o baniu.

Agora, de volta por causa das flexibilizações de Musk, o rapper voltou à plataforma. Mostrando que não aprendeu nada com a situação, escreveu “Shallon” em seu retorno. A palavra é de origem hebraica e significa “paz” em uma tradução livre para o português. A situação é tão singular que o próprio governo de Israel usou o perfil oficial para declarar: “Gostaríamos muito de ser excluídos desta narrativa”, em resposta à publicação do artista americano.

https://twitter.com/Israel/status/1594763768772366341