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A procuradora que transformou boletins de ocorrência em livro

‘Crime e Latido’, de Christiane Monnerat, conta os bastidores do trabalho de proteção animal

Por Nara Boechat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 set 2025, 18h00

Procuradora de Justiça e ativista da causa animal, Christiane Monnerat, 57 anos, deu um passo ousado na carreira ao lançar seu primeiro livro escrito com base em dezenas de boletins de ocorrência que reuniu ao longo de décadas no trabalho de proteção animal à frente da 19ª Promotoria de Justiça. Definido por ela como um “desabafo jurídico”, Crime e Latido (ed. Beco do Autor) reúne memórias, episódios jurídicos e relatos tragicômicos que revelam os bastidores do sistema forense carioca. “É um exorcismo encadernado onde conto como é difícil trabalhar com proteção animal”, diz a autora à coluna GENTE.

Além de tornar registros de crimes que vivenciou em histórias com uma boa dose de sarcasmo, Christiane usou o livro para ressignificar apelidos criados para “depreciar o trabalho com proteção animal”, como “Descabelada dos cavalos de Paquetá”, “Descompensada do gatinho” e o mais marcante, ’“Maluca do Au-Au”. “No livro até agradeço quem me batizou na vã tentativa de ridicularização da minha bandeira”, explica a procuradora, que por pouco não nomeou sua obra com a alcunha. “Acabaria parando na sessão infantil ao lado do Menino Maluquinho. Além disso, poderiam pensar que me autodenomino assim. Mas não tenho nada de maluca”.

Qualquer relação com Crime e Castigo não é mera coincidência. Fã declarada da literatura russa, Monnerat se inspirou em um trecho da obra de Fiódor Dostoiévski para criar seu livro. “O que mais me tocou foi o sonho que Raskolnikov, o personagem principal de Crime e Castigo, tem com uma égua. Fiquei impressionada com a descrição fiel da cena, que mostra como sofreu na mão do carroceiro. E vi isso no caso da Ilha de Paquetá, quando o cavalo morreu na minha frente. Eu queria morrer junto”, explica.

Crime e Latido será lançado nesta segunda-feira, 29, no Rio. Ansiosa, a autora não esconde certo receio quanto à recepção do conteúdo exposto. “Eu conto a minha história e tenho todos os documentos que me embasam. Alguns nomes eu modifiquei, quem sabe sabe. Não vou falar, por exemplo, quem era o delegado da sexta-feira. Está lá. Ele vai saber quem é. Já quanto a temer é difícil de falar hoje em dia. Eu temo até andar na rua que a gente pode ser atropelada”, avalia.

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