
A missão de substituir Silvio Santos (leia na pág. 74) nas noites de domingo no SBT ficou com a filha Patricia Abravanel, 47, em doses homeopáticas, há quatro anos, ainda na pandemia. Nos seus turnos, ela conseguiu introduzir algumas mudanças na fórmula até então imutável do programa de auditório, como a inclusão de homens no time de dançarinas no palco. Com a morte do pai, em agosto, Patricia tomou as rédeas de vez e, de quebra, virou o chamariz principal de publicidade do canal. As reformas prosseguem, com sucesso: povoando o palco com influenciadores da internet e resgatando quadros saudosistas, como a Porta da Esperança, a herdeira, não raro, ganha no ibope. Aí, reedita o estilo Silvio — toca um sino toda vez que passa a Globo. “A vitória é nossa, é do Brasil. Quero honrar o legado do meu pai. Ele estaria muito orgulhoso”, imodestamente declara.
Com reportagem de Giovanna Fraguito, Mafê Firpo e Nara Boechat
Publicado em VEJA de 20 de dezembro de 2024, edição nº 2924