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A medida de Eduardo Paes que causa revolta em diversos artistas

Atores e moradores se manifestaram sobre ação na cidade

Por Nara Boechat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 fev 2025, 11h28 - Publicado em 12 fev 2025, 10h34

A autorização da retirada de 130 árvores do Jardim de Alah, que fica na divisa entre os bairros de Ipanema e Leblon, na Zona Sul do Rio, gerou uma revolta entre moradores, incluindo a manifestação de diversos artistas. A medida faz parte de um projeto de modernização comandado pelo Consórcio Rio + Verde, que venceu a licitação pela concessão do espaço por 35 anos, em 2023. Uma das artistas que se manifestou contrária à decisão da prefeitura foi Julia Lemmertz, que pediu explicações ao prefeito Eduardo Paes. “O Jardim de Alah realmente vai virar um parque, um empreendimento imobiliário, com lojas, restaurantes, quadras de esporte e teatros. Vocês vão tirar 130 árvores adultas, que vão morrer, porque não vão replantar 130 árvores que estão ali há uma ‘centena’ de anos”, comentou a atriz, indignada, em um vídeo publicado no Instagram. Com uma área de 95 mil metros quadrados, o parque é tombado e abriga espécies nativas da Mata Atlântica, muitas delas plantadas na década de 1930.

“Eu me espanto que a sociedade, que as pessoas aqui em volta achem que tudo bem. A gente está morrendo de calor, de enchente, de incêndio… A gente está acabando com o planeta e permitindo uma concessão de 35 anos para fazer um empreendimento imobiliário no coração de Ipanema, onde essas árvores deveriam estar preservadas”, completou. A revolta de Lemmertz foi reforçada por outros artistas. O ator Matheus Nachtergaele cobrou um posicionamento de Paes: “Responda para nós sobre isso”. Já a atriz Laila Zaid, que faz campanhas relacionadas ao meio ambiente, alertou: “Derrubar árvores hoje é crime contra a humanidade”.

Em nota enviada à coluna GENTE, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento informou que, por ser um patrimônio tombado, o Jardim de Alah teve seu projeto de revitalização aprovado pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), com a condição de que o desenho original do jardim e da praça seja mantido, incluindo a vegetação. “Das 130 árvores indicadas, a maioria inclui arbustos e indivíduos de pequeno porte. As árvores mais antigas serão preservadas, e as demais serão replantadas após a finalização das obras. Além disso, 1.310 novas árvores serão plantadas a título de compensação ambiental, preferencialmente no Jardim de Alah, mas também podendo ocorrer em outros pontos da cidade”, diz o comunicado.

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