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A lista dos 10 melhores filmes, segundo Walter Salles

Cineasta é diretor 'Ainda Estou Aqui'

Por Giovanna Fraguito 12 jan 2025, 10h00

Walter Salles, diretor de Central do Brasil (1998), Diários de Motocicleta (2004) e, mais recentemente, do hit Ainda Estou Aqui, é um dos seis cineastas brasileiros que votaram na lista de 2022 da revista britânica Sight and Sound, uma das mais importantes publicações especializadas em cinema. A cada dez anos, o veículo atualiza o ranking de melhores filmes de todos os tempos com duas listas: uma feita por críticos (eleita por 1,6 mil profissionais) e outra por diretores (460 cineastas votam nessa).

Eis a lista de Salles:

Era uma Vez em Tóquio (1953): Do diretor Yasujirō Ozu, essa é uma comovente história sobre choque geracional. Um casal de idosos decide viajar para Tóquio para visitar seus filhos, depois que as guerras civis japonesas os separaram. Mas suas boas-vindas são decepcionantes, quando seus filhos os enviam para um spa de saúde. 

A Paixão de Joana d’Arc (1927): Do diretor dinamarquês Carl Theodor Dreyer. Em julgamento por alegar que falou com Deus, Jeanne d’Arc está sujeita a tratamento desumano e táticas de intimidação nas mãos de funcionários da corte da Igreja. Intimidada a mudar sua história, Jeanne eventualmente opta pelo que ela vê como a verdade. Sua punição lhe rende o martírio perpétuo.

Sete Oportunidades (1925): Do gigante da comédia, o americano Buster Keaton. O corretor de ações Jimmie Shannon descobre que, se ele se casar até as 19h do seu aniversário de 27 anos — que é hoje — ele herdará US$ 7 milhões de um parente excêntrico. Mas, depois que Mary Jones, por quem ele tem se apaixonado há anos, o rejeita, ele tem apenas algumas horas para encontrar uma mulher que se case com ele.

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Rastros de Ódio (1956): Eleito pelo American Film Institute como o melhor faroeste já feito, este clássico de John Ford acompanha a vida de Ethan Edwards (John Wayne), veterano da Guerra Civil dos Estados Unidos (1861-1865), que vive no Texas tentando se estruturar após o conflito. Ethan, que lutou pelos confederados (o lado perdedor da guerra), embarca em uma longa jornada atrás de sua sobrinha, capturada por indígenas comanches que mataram sua família.

Vidas Secas (1963): O diretor Nelson Pereira dos Santos adaptou a obra-prima de Graciliano Ramos. Em Vidas Secas, uma família miserável tenta escapar da seca no sertão nordestino. Fabiano, Sinhá Vitória, seus dois filhos e a cachorra Baleia vagam sem destino e já quase sem esperanças pelos confins do interior, sobrevivendo às forças da natureza e à crueldade dos homens.

Profissão: Repórter (1975): De Michelangelo Antonioni, cultuado diretor italiano. David Locke, um jornalista em meio à Guerra Civil do Chade que pena para terminar o seu documentário sobre o conflito. Em certo momento da história, Locke decide assumir a identidade de um inglês que morreu (e que estava no seu hotel). O que o repórter não imaginava, porém, era que o falecido era um traficante de armas.

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Memórias do Subdesenvolvimento (1968): Baseado no livro homônimo de Edmundo Desnoes, o filme de Tomás Gutiérrez Alea conta a história de Sergio que, mesmo após a partida de seus amigos e familiares de Cuba, no início dos anos 1960, decide permanecer no país e acompanhar as transformações ali sofridas depois da queda do governo de Fulgêncio Batista.

A Batalha de Argel (1966): O diretor Gillo Pontecorvo traça um retrato cheio de camadas sobre a Guerra da Independência da Argélia contra os franceses, que durou de 1954 a 1962. A história mostra que ambos os lados, colonizadores e rebeldes, cometeram atrocidades durante o conflito.

Acossado (1960): Filme de estreia e um dos mais celebrado de Jean-Luc Godard. Baseado numa história escrita por François Truffaut, o longa conta a história de um ladrão de carro procurado por assassinar um policial – e que, enquanto foge, se envolve num relacionamento com uma mulher que conheceu em Paris.

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Roma, Cidade Aberta (1945): De Roberto Rossellini, esse é um dos maiores expoentes do neorrealismo italiano. O filme é um retrato fiel da dura vida dos civis que tentavam encontrar alguma normalidade na rotina em meio ao conflito.

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