A ira de Macron à alegação de Netanyahu sobre aumento do antissemitismo

O presidente francês, Emmanuel Macron, criticou Benjamin Netanyahu por seus comentários, depois que o primeiro-ministro de Israel afirmou que o antissemitismo havia “aumentado” na França após o país indicar que irá reconhecer o estado da Palestina. “A análise que sugere que a decisão da França de reconhecer o Estado da Palestina em setembro está por trás do aumento da violência antissemita na França é errônea, abjeta e não ficará sem resposta. O período atual exige seriedade e responsabilidade, não generalização e manipulação”, disse em comunicado divulgado nesta semana.

As relações entre os dois líderes estão tensas desde julho, quando Macron anunciou que a França se tornaria a primeira grande potência ocidental a reconhecer um estado palestino na assembleia geral da ONU no mês que vem, na esperança de trazer paz à região. Em carta enviada a Macron no início desta semana, Netanyahu acusou o presidente francês de não fazer o suficiente para enfrentar o aumento alarmante do antissemitismo na França. “Seu apelo por um Estado palestino joga lenha na fogueira do antissemitismo”, escreveu.

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