A ira de Luisa Mell contra fantasias com penas de animais
Ativista pelo direito dos animais não gostou da roupa escolhida

Luisa Mell criticou a escola Acadêmicos da Tucuruvi, do carnaval de São Paulo, após saber dos materiais que compõem a fantasia da porta-bandeira: 2 mil penas de faisão. Além disso, a rainha de bateria Carla Prata também usou uma fantasia com mil penas. A ativista pelo direitos dos animais compartilhou o seu repúdio:
“Duas mil penas de faisão. Eu sou uma apaixonada por Carnaval. Sempre fui. Quando descobri a crueldade das fantasias, fiquei horrorizada. Para arrancar as penas das aves, são usadas técnicas como a do zíper: elas são levantadas pelo pescoço, as pernas amarradas e então as suas penas são arrancadas. Esse processo provoca dor, sofrimento e as deixa expostas ao sol e a infecções graves. A luta dos animais durante este processo chega a provocar fraturas. Os avestruzes, que vivem aproximadamente 40 anos, todos os anos sofrem com essa brutalidade. Quando descobri, comecei uma luta para mudar esta realidade. No começo foi difícil. Hoje as grandes musas do Carnaval não usam mais penas verdadeiras e brilham cada vez mais! Infelizmente muitas pessoas ainda apoiam e acham bacana exaltar fantasias de penas verdadeiras. Como se isso fosse status. Não existe beleza que justifique tamanha maldade. Continuarei todo carnaval falando. Lutarei até o fim das minhas forças para um carnaval sem crueldade”, desabafou.