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A ira de Bolsonaro com Rubens Paiva, de ‘Ainda Estou Aqui’

Ex-presidente lançou diversas ofensas ao ex-deputado

Por Mafê Firpo Atualizado em 25 nov 2024, 16h59 - Publicado em 25 nov 2024, 16h51

Pela parte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o sentimento pelo ex-deputado Rubens Paiva é de ódio – recheada de ataques pessoais. Com o sucesso de Ainda Estou Aqui, filme que conta a história do desaparecimento de Rubens, o atrito entre os dois foi relembrado. Bolsonaro passou parte de sua adolescência em Eldorado Paulista (SP), no Vale do Ribeira, cenário em que a família Paiva teve influência. O pai de Rubens, Jaime Paiva, era um “coronel” local e foi eleito deputado duas vezes, sendo a última em 1968 pelo partido da ditadura, Arena, mas ficou apenas um ano. A família era proprietária da Fazenda Caraitá e, seu poder aquisitivo permitia que eles liderassem a economia e a vida social no município.

Por sua vez, Bolsonaro nasceu de uma família humilde e fortuna dos Paivas representavam uma distância social intransponível. Em sua biografia, Mito ou Verdade: Jair Messias Bolsonaro, escrita pelo seu filho Flávio Bolsonaro, o político afirma que as diferenças de classes o incomodavam e que “parte considerável do território da cidade de Eldorado Paulista era de domínio particular, uma fazenda enorme chamada Caraitá – que hoje seria um latifúndio”. A fazenda já foi até mencionada por Bolsonaro, afirmando que existia uma ligação entre Paiva e Carlos Lamarca, guerrilheiro que operou na região – contestação já refutada pelos Paivas. Além disso, o ex-presidente retratava os filhos de Rubens como jovens privilegiados que desfrutavam de luxos inacessíveis.

Já sobre carreira política, Bolsonaro tem sua trajetória marcada por exaltação à ditadura. Na década de 1990, o então deputado negava no plenário da Câmara o assassinato de ex-deputados por militares e contrariava as investigações da Comissão Nacional da Verdade. De acordo com ele, Rubens foi morto por guerrilheiro de esquerdas. Durante a inauguração de um busto em homenagem a ele, o ex-presidente teria cuspido na estátua, chamando-o de “comunista” e “vagabundo”. O ataque foi relatado nas redes sociais por Chico Paiva Avelino, neto de Rubens.

 

 

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