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Brasil

Escolas que se apresentam no inédito terceiro dia de desfiles na Sapucaí

Mocidade Independente, Paraíso do Tuiuti, Grande Rio e Portela brigam pelo título

Por Giovanna Fraguito Atualizado em 4 mar 2025, 12h32 - Publicado em 4 mar 2025, 10h00

Crédito: Instagram @paollaoliveirareal Paolla Oliveira - - - 12 fev 2024 Que a força da mulher onça amedronte os covardes e os faça chorar. Que a força da mulher onça acolha aqueles que não tem nada a temer. Que a força da mulher onça seja imensa e vencedora. E aquele que fizer força de oposição Será devorado. O mal dá à parte contrária o direito legítimo de vingança. Entre os tupinambas há a transfiguração simbólica do mal em algo positivo: depois de devorados, uma vida eterna de prazer a alegria. O mal, assim, é indispensável para a obtenção do bem. O mal é o próprio bem. O nosso carnaval trouxe antropofagia, disputas identitárias brasileiras e a nossa eterna capacidade de devorar para recriar, rebrotar, revidar. Hoje sou mulher-onça. Símbolo de força, luta e bravura. Nada poderia ser tão NÓS nesse momento no espaço-tempo. Obrigada, obrigada, @granderio ! Beleza by @sephorabrasil https://www.instagram.com/p/C3O9jWpsl6t/?hl=pt-br&img_index=1 — Paolla Oliveira (Reprodução/Instagram)

Um manifesto pelo futuro da humanidade, a história da primeira mulher trans não-indígena do Brasil, os encantos das lendas do Pará, e uma homenagem justíssima a Milton Nascimento. Estes enredos encerram as apresentações das escolas de samba na terça-feira, 4, na Marquês de Sapucaí.

1- Mocidade Independente de Padre

Enredo: Voltando para o futuro não há limites pra sonhar. Uma viagem intergaláctica para se reconectar com seu brilho

Colocação em 2024: 10º lugar

Ùltimo título foi em: 2017. Enredo As mil e uma noites de uma ‘Mocidade’ pra lá de Marrakesh. O título foi dividido com a Portela.

Carnavalescos: Renato Lage e Márcia Lage (in memoriam)

Rainha: Fabíola de Andrade

Musa: Tati Minerato

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2- Paraíso do Tuiuti

Enredo: Quem tem medo de Xica Manincongo?. História de Xica Manicongo, considerada a primeira travesti do Brasil.

Carnavalesco: Jack Vasconcelos

Colocação em 2024: 9º lugar

Ùltimo título foi em: nunca venceu no Grupo Especial

Rainha: Mayara Lima

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Famosos: Pepita; as deputadas federais Érika Hilton (PSOL-SP) e Duda Salabert (PDT-MG); a vereadora Amanda Paschoal (PSOL-SP) e a deputada estadual Dani Balbi (PCdoB-RJ); Jovanna Baby, fundadora do Fonatrans (Forúm Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros); Bruna Benevides, primeira travesti que se assumiu na ativa da Marinha do Brasil e presidente da Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais); Eloina dos Leopardos, tida como a primeira pessoa a ocupar o cargo de rainha de bateria no carnaval carioca; Keila Simpson, ativista e primeira travesti doutora honoris causa do país pela UERJ; Valéria Barcelos (Terra e Paixão); Megg Rayara, primeira travesti negra a alcançar o título de Doutorado no País, pesquisadora, professora da UFPR; Symmy Larrat, primeira travesti Secretaria Nacional LGBTQIA+ do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania; Joyce Alves, primeira travesti a ocupar um cargo de pro-reitora no país na UFRRJ; Marcia Daylin, primeira bailarina trans do Theatro Municipal de SP