A dificuldade do brasileiro na prova de maratona aquática no Sena
Guilherme Costa, o Cachorrão, desistiu da disputa com 7,6 km percorridos
Guilherme Costa, o Cachorrão, não terminou a maratona aquática dos Jogos Olímpicos de Paris, na madrugada desta sexta-feira, 9. O brasileiro abandonou a prova com cerca de 7,6 km percorridos, faltando 2,4km para completar os 10 km da disputa. Kristóf Rasovszky, da Hungria, conquistou o ouro; Oliver Klemet, da Alemanha, levou a prata; e David Betlehem, também da Hungria, fechou o pódio. Em entrevista ao Sportv, o atleta explicou a maior dificuldade durante a competição, realizada no Rio Sena. Ele saiu com arranhões no braço por ter que nadar perto da parede.
“A principal (dificuldade) foi a correnteza, estava bem grande na volta. Quando perdi o pelotão ficou bem difícil de nadar, é uma prova nova para mim, o Brasil não tinha ninguém classificado para andar maratona, então como eu tinha o índice da piscina nos 800m, eu podia nadar, então eu quis nadar já que não teria ninguém no Brasil. Mas foi uma prova que a gente não treinou, a gente focou no 400 livre, na piscina. Era muita gente junto, e eu acabei batendo um pedaço na parede. Mas, principalmente na volta, se você fosse um pouco mais afastado da parede, era muito difícil nadar, era muita correnteza contra, então, perto da parede fica um pouco menos correnteza, é um pouco mais fácil nadar, mas é um pouquinho arriscado”, disse Guilherme. Ao todo, seis atletas abandonaram a disputa da maratona aquática no Sena.