A deselegância de Odete Roitman que rompe as regras de etiqueta da elite
Especialista Romaly Telesca explica à coluna GENTE como vilã de ‘Vale Tudo’ se compromete com comportamentos agressivos

Odete Roitman (Débora Bloch) é o estereótipo clássico da elite brasileira: vai aos lugares mais chiques, circula pelos melhores restaurantes e usa roupas de grife que extrapolam todos os valores. No entanto, apesar de toda a riqueza, Odete está longe de ser uma mulher elegante. Durante a trama de Vale Tudo, a vilã é conhecida pela sua agressividade e rispidez, causando até medo nos próprios filhos. Para a especialista em etiqueta Romaly Telesca, a elegância é algo que se aprende – independentemente da condição financeira que a pessoa tenha -, qualquer um pode se tornar elegante. “Não precisa ter dinheiro para ser elegante, precisa ter comportamento que harmoniza as relações, que escuta, que inclui. A elegante não debocha, não diminui uma pessoa”, define Romaly à coluna GENTE.
Odete sabe todas as regras de etiqueta – tanto que chama atenção em muitas atitudes de Maria de Fátima (Bella Campos); porém, a própria vilã deixa a desejar em seu comportamento. Uma pessoa esnobe e arrogante nunca entraria nos critérios da etiqueta. “Normalmente, as pessoas que agem com arrogância, criticando, ofendendo, rebaixando o outro, na sua essência, são inseguras, porque precisam diminuir o outro para se sentir grande”, afirma a especialista.
Desse modo, o maior erro da Odete é não perceber a própria deselegância. “É algo que confunde o espectador. Ela conhece muito as regras de etiqueta, domina todas. Mas é agressiva; e agressividade não é característica de uma pessoa elegante. Odete Roitman não atende as características plenas da pessoa elegante, é uma mulher rica que conhece bem os regramentos sociais e profissionais; mas não tem a essência e nem a personalidade elegante”.