A crítica de Luciano Huck aos ‘farialimers’: ‘Brasil com z’
Termo é referência aos que trabalham na sede de grandes empresas localizadas na Avenida Brigadeiro Faria Lima, no centro de São Paulo
Prestes a completar três anos à frente do Domingão, em setembro, Luciano Huck, 52 anos, consolida o estilo “entretenimento social” em quadros que misturam merchandising com histórias tristíssimas e desfecho de superação. Parece populismo, mas, segundo ele, não é. “Quando você chega à Faria Lima, é um universo que não existe no dia a dia. Tudo o que puder fazer para abrir portas ao diálogo entre o Brasil com s e o Brazil com z, que é o do capital, eu farei”, promete Huck, em referência à Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, via que concentra a sede de gigantes da indústria e do mercado financeiro — entre eles, um banco no qual o apresentador se capitaliza como garoto-propaganda. Cargo político, por ora, nem pensar.
Publicado em VEJA de 14 de junho de 2024, edição nº 2897