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Bastidores e curiosidades da disputa entre Kamala Harris e Donald Trump
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Por que a crise no Oriente Médio pode beneficiar Donald Trump

Com a política americana no Oriente Médio em frangalhos, candidato republicano pode ser o principal beneficiário da escalada na região

Por Ernesto Neves Atualizado em 4 out 2024, 13h12 - Publicado em 4 out 2024, 12h52

Desde os atentados do Hamas contra Israel, em 7 de outubro de 2023, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez o possível para evitar uma guerra regional no Oriente Médio.

O risco, avaliou Biden, era de que o conflito saísse de controle, tornando inevitável o envolvimento militar dos Estados Unidos.

Essa política de contenção está, agora, muito perto de implodir. Com a invasão de Israel ao Líbano e a retaliação do Irã, a região mais conturbada do planeta experimenta seu momento mais tenso em décadas.

E o principal beneficiado pode ser o candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump.

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A apenas um mês para as eleições de 5 de novembro, o político, é claro, já iniciou sua ofensiva de olho nos últimos acontecimentos.

“As duas pessoas incompetentes que comandam nosso país, Biden e Kamala, estão nos levando à beira da Terceira Guerra Mundial, uma guerra como nenhuma outra”, disse Trump, diante de uma multidão de apoiadores em Waunakee, Wisconsin, na última quinta-feira, 3.

Durante o discurso, que segundo seu comitê de campanha seria focado em economia e industrialização, Trump repetidamente afirmou que a situação da situação no Oriente Médio poderia resultar em uma guerra global devastadora.

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A turbulência geopolítica favorece Trump. A cada discurso, ele vem alegando que o mundo estava em paz durante sua presidência.

Mas que a “fraqueza” do governo Biden levou a guerras na Europa, entre Rússia e Ucrânia, e no Oriente Médio.

E a recente escalada de violência se encaixa perfeitamente em sua narrativa.

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Biden vinha pressionando Israel há meses para não lançar um ataque ao Hezbollah e para que encerrasse sua campanha militar na Faixa de Gaza.

Não adiantou. Depois que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu invadiu o Líbano, na última semana, restou a Biden se juntar ao Reino Unido, França e outros países para pedir um cessar-fogo imediato. Biden acabou ignorado mais uma vez.

Trump afirma que Harris inundou o Irã com dinheiro

Trump disse que os democratas tornaram o país adversário dos EUA numa nação “muito rica em um curto período de tempo”. E fez uma alegação enganosa sobre uma troca de prisioneiros em setembro de 2023, que de fato ocorreu, entre os EUA e o Irã.

“Se eles têm alguém que foi sequestrado, são recebem 6 bilhões de dólares de resgate, quem já ouviu falar disso?”, disse.

Esse certame, disse Trump, resultou no descongelamento de ativos iranianos resultantes da venda de petróleo do regime dos aiatolás para a Coreia do Sul. O dinheiro acabou alvo de sanções impostas a Teerã por conta de seu programa nuclear.

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Trump disse que o acordo “inundou” o Irã com “dólares americano”, permitindo que Teerã financiasse grupos terroristas como Hamas e Hezbollah, o que não aconteceu.

Segundo autoridades americanas, porém, os ativos foram mantidos em uma conta monitorada e só puderam ser usados ​​para comprar alimentos e remédios. E não tiveram qualquer fim militar.

 

TERRA ARRASADA - Prédios destruídos na Faixa de Gaza: um ano de bombardeios e tiros que já mataram mais de 41 000
TERRA ARRASADA - Prédios destruídos na Faixa de Gaza: um ano de bombardeios e tiros que já mataram mais de 41 000 (Haitham Imad/EFE)
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