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Thomas Traumann

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Thomas Traumann é jornalista e consultor de risco político. Foi ministro de Comunicação Social e autor dos livros 'O Pior Emprego do Mundo' (sobre ministros da Fazenda) e 'Biografia do Abismo' (sobre polarização política, em parceria com Felipe Nunes)

Trump abandona Bolsonaro

Encontro na Malásia deu ao governo um novo lema, "o que Bolsonaro estraga, Lula conserta"

Por Thomas Traumann Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 out 2025, 15h21 - Publicado em 26 out 2025, 13h52

A foto dos presidentes Lula da Silva e Donald Trump sorrindo em seu primeiro encontro, em Kuala Lumpur, na Malásia, neste domingo, simboliza a maior derrota do bolsonarismo desde as eleições de 2022. Trump era a última esperança de Bolsonaro em manter alguma relevância internacional apesar da condenação de 27 anos por tentativa de golpe de Estado. Acabou. Não apenas Trump desistiu de Bolsonaro, como o governo Lula ganhou um novo lema: “o que Bolsonaro estraga, Lula conserta”.

O encontro de 50 minutos resultou numa ordem para que os ministros dos dois países avancem em temas como as sanções comerciais de 50% sobre produtos brasileiros (especialmente café e carne), o acesso de empresas americanas às reservas de terras raras, redução nas taxas de importação para etanol americano, fim do discurso de desdolarização do comércio brasileiro, pressão militar dos EUA contra a Venezuela e o fim das sanções contra ministros do STF. Haverá acordo sobre todos esses pontos? Provavelmente não, mas o clima de beligerância acabou. Por enquanto, a realpolitik venceu a ideologia.

Como tudo envolvendo Trump, a foto amigável de Kuala Lumpur pode ser apenas uma trégua, mas há indicações razoáveis para supor que o Brasil deixou de ser um tema para a Casa Branca. Parte desse indicativo é o fato de que o secretário de Estado Marco Rubio deixou de ser o único interlocutor americano e agora está acompanhado do secretário do Tesouro Scott Bessent e do representante comercial, Jamieson Greer. A primeira reunião deve ocorrer nesta segunda-feira, pelo horário da Malásia.

A imagem dos dois presidentes vale mais do que mil postagens da família Bolsonaro buscando desesperadamente algum sinal de que não foi esquecida. Foi. Eduardo Bolsonaro ajudou a recuperar a popularidade de Lula, lembrou à elite econômica que a família tem compromisso apenas com os seus interesses, desmobilizou as manifestações contra a condenação do pai e intimidou o surgimento de Tarcísio de Freitas como candidato da direita. Mesmo que o governo brasileiro não consiga um bom acordo, Lula já ganhou o que precisava para largar na frente na campanha de 2026.

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