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Thomas Traumann

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Thomas Traumann é jornalista e consultor de risco político. Foi ministro de Comunicação Social e autor dos livros 'O Pior Emprego do Mundo' (sobre ministros da Fazenda) e 'Biografia do Abismo' (sobre polarização política, em parceria com Felipe Nunes)

Lula terá “pragmatismo positivo” com os EUA, prevê Celso Amorim

"As relações não serão baseadas em rancores, mas o que aconteceu, aconteceu", diz ex-ministro das Relações Exteriores

Por Thomas Traumann Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 jan 2022, 12h45 • Atualizado em 28 jan 2022, 12h45
  • Principal conselheiro de relações exteriores do ex-presidente Lula da Silva, o ex-ministro Celso Amorim prevê relações “pragmaticamente positivas” com os Estados Unidos em caso de um novo governo do PT. Ressaltando falar em nome pessoal (uma exigência de Lula a todos os assessores até a sua candidatura ser lançada formalmente), Amorim coordena uma visita do ex-presidente aos EUA nos próximos meses. A data depende da evolução da pandemia de Covid. A viagem de Lula ao México, prevista para fevereiro, foi adiada para março em função da nova onda do vírus.

    A agenda de Lula nos EUA está aberta. Ele tem convites para palestrar nas universidades de Columbia e Harvard, e uma fila de bancos e fundos com investimentos no Brasil interessados em ter mais informações sobre o programa econômico de um novo governo do PT.

    Lula deve ir a Washington falar na poderosa Comissão de Relações Exteriores do Senado, mas é altamente improvável que se encontre com o presidente Joe Biden, ao contrário do que ocorreu no ano passado quando foi recebido pelos chefes de governo da França, Espanha e Argentina. Embora tenha uma ojeriza pessoal ao presidente Jair Bolsonaro, Biden conhece o risco político de tomar lado na eleição brasileira.

    Há um misto de expectativa e temor em Washington com um novo governo Lula. A lista de pendências é enorme, a começar pelas repetidas acusações de Lula sobre a ajuda ilegal do Departamento de Justiça aos procuradores da Operação Lava Jato. Não há entrevista que o ex-presidente não responsabiliza o Departamento de Justiça americano por um conluio com os procuradores que Curitiba da Lava Jato. “Temos vídeo de procurador americano festejando a minha prisão. Nós temos dados e informações do procurador da Suíça, sabe, fazendo toda a canalhice que fez. Eu lembro que eu fui conversar com o embaixador da Suíça e eu falei para ele, ‘vocês sabem que vocês estiveram envolvidos no meu processo’. Ele falou: ‘mas ele (o procurador) já foi afastado’. Mas (ter sido afastado) significa que eles estiveram (envolvidos)”, disse Lula recentemente a uma emissora de rádio.

    “As relações não serão baseadas em rancores, mas o que aconteceu, aconteceu”, disse Celso Amorim. A postura do ex-ministro é a mesma quando perguntado sobre outros pontos de atrito dos governos do PT com os EUA, como a espionagem sobre o governo Dilma Rousseff (em 2013) e o boicote à iniciativa brasileira de um acordo nuclear com o Irã. “Ninguém esquece, mas não dá para construir relações olhando para trás. A gente aprende. No caso do Irã, o maior aprendizado para mim foi a resistência dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, China, Rússia, Reino Unido e França) de compartilhar a influência na questão nuclear. Por isso é que precisamos trabalhar para reformar a governança global (mudando a repartição de poder dos conselhos como ONU, FMI e Banco Mundial)”, diz Amorim.

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