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Thomas Traumann

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Thomas Traumann é jornalista e consultor de risco político. Foi ministro de Comunicação Social e autor dos livros 'O Pior Emprego do Mundo' (sobre ministros da Fazenda) e 'Biografia do Abismo' (sobre polarização política, em parceria com Felipe Nunes)

2022 já começou

A oposição se articula para enfrentar Bolsonaro

Por Thomas Traumann Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 dez 2020, 16h24 •
  • No calendário faltam pouco menos de dois anos para as eleições presidenciais de 2022. Mas o tempo político tem outro relógio. Com os resultados das eleições municipais, os pré-candidatos alvoraçaram suas articulações. Confira e compare como cada um está se mexendo:

    Sergio Moro – Como informei, o ex-juiz da Lava Jato não será candidato em 2022, mas pretende usar o seu capital político para ajudar algum adversário de Bolsonaro. Ao decidir integrar o escritório que faz a administração judicial da Odebrecht, eixo dos esquemas de corrupção, Moro saiu da corrida.

    João Doria – O governador de São Paulo vai sentir na carne a sensação dos paulistas de terem sido enganados com o recuo nas restrições de proteção contra a Covid19 no dia seguinte ao segundo turno. A sensação pode amainar se as pesquisas para a produção da vacina do Butatan derem certo, mas Doria perdeu a chance de mostrar como o “candidato da ciência”, em oposição ao negacionismo de Bolsonaro.

    Ciro Gomes – O ex-governador do Ceará montou uma aliança importante com o PSB, mas ela fracassou fora do Nordeste. Em entrevista, Ciro disse que tentará atrair para si uma aliança com a Centro Direita liderada pelo Democratas. De zero a dez, as chances de isso acontecer estão mais perto de um.

    Luciano Huck – O apresentador da Globo é hoje o favorito do Democratas, mas sua candidatura tem vários poréns. O DEM não vai aguardar até 2022 para ter certeza que terá um candidato e o apresentador tem compromissos comerciais com a Globo. Não basta apenas a vontade de ser candidato. Huck não tem experiência política e eleição municipal mostrou que o eleitor voltou a querer administradores com prática.

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    PT – Em entrevista, o senador Jaques Wagner pela primeira se colocou com opção do PT. Wagner era o favorito de Lula em 2018, mas refugou temendo os efeitos do escândalo Odebrecht. Com Lula ainda sem a possibilidade legal de ser candidato, torna-se a opção viável. O ex-prefeito Fernando Haddad tem dado seguidas demonstrações de que não se anima em arriscar de novo.

    PSOLGuilherme Boulos saiu muito maior que entrou na campanha, mas só poderá se tornar um candidato viável se o PT apoia-lo. Hoje isso parece improvável.

    PCdoB – O governador do Maranhão, Flavio Dino, articulou mal as eleições no seu Estado e segue sendo um ótimo candidato a vice-presidente.

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    João Amoêdo – Sensação da eleição de 2018, o Novo se perdeu em intrigas internas.

    Bolsonaro – O presidente é o derrotado das eleições municipais, mas tem o que nenhum tem, a caneta. O seu governo tem resultados econômicos ruins, é corresponsável pela chacina de 172 mil pacientes de Covid-19 e causa a maior devastação do século na Amazônia. O único programa social, o Auxílio Emergencial, vai acabar em janeiro, com o desemprego em alta.

    Mas ele tem a caneta na mão. Bolsonaro tem a oportunidade de alterar o rumo do governo e produzir um mínimo de estabilidade na economia e na saúde até a eleição. Bolsonaro já mudou antes. Saiu do deputado sindicalista para o defensor da moralidade, surfou nas redes sociais, trouxe para si o mercado financeiro e o agro, colou nos líderes evangélicos e, apesar de seus erros, é um presidente popular. A sobrevivência fala mais alto.

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