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Nova Temporada

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Este é um espaço dedicado às séries e minisséries produzidas para a televisão. Traz informações, comentários e curiosidades sobre produções de todas as épocas.
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Tony Curtis (1925-2010)

O ator faleceu no dia 29 de setembro, aos 85 anos de idade, vítima de parada cardíaca enquanto dormia em sua casa em Las Vegas. Conhecido por seus trabalhos no cinema, Curtis estrelou três séries de TV. Bernard Schwartz nasceu em 23 de junho de 1925 no bairro do Bronx, em Nova Iorque. Filho de […]

Por Fernanda Furquim Atualizado em 1 dez 2016, 18h40 - Publicado em 30 set 2010, 12h24

O ator faleceu no dia 29 de setembro, aos 85 anos de idade, vítima de parada cardíaca enquanto dormia em sua casa em Las Vegas. Conhecido por seus trabalhos no cinema, Curtis estrelou três séries de TV.

Bernard Schwartz nasceu em 23 de junho de 1925 no bairro do Bronx, em Nova Iorque. Filho de imigrantes húngaros, de origem judaica, ele somente aprendeu a falar inglês entre cinco e seis anos de idade, quando começou a frequentar a escola. Vivendo próximo da miséria, Tony e seus dois irmãos ainda sofriam com a constante mudança de humor de sua mãe, mais tarde diagnosticada como esquizofrênica. Com a idade de oito anos, as crianças foram entregues a um orfanato, visto que os pais não tinham condições de sustentá-los. Após um mês, as crianças voltaram para casa. Tony perdeu um dos irmãos em um acidente de caminhão e o outro foi diagnosticado com esquizofrenia.

Na década de 40, Tony abandonou a escola para alistar-se na marinha, servindo no submarino USS Proteus. Após o serviço militar, voltou a Nova Iorque iniciando seus estudos de artes dramáticas com o diretor alemão Erwin Piscator. No teatro, Tony utilizou os nomes artísticos de James Curtis e Anthony Curtis antes de mudar para Tony Curtis, em 1948, quando foi descoberto por uma caça talentos, sobrinha de David O. Selznick.

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Contratado pela Universal Pictures, Curtis fez sua estreia no cinema como figurante no filme “Criss Cross”, de 1949, onde dançava rumba. Ao longo dos anos, o ator atuou em dezenas de filmes. Mas foi com “Quanto Mais Quente Melhor” que Curtis tornou-se um astro de Hollywood. O filme se transformou em uma referência em sua carreira como ator. Em 1958, o ator foi indicado ao Oscar com o filme “Acorrentados/The Defiant Ones”, no qual trabalhou ao lado de Sidney Poitier.

Tony Curtis chegou à TV na década de 1950, quando teve participações em teleteatros. Em 1965, dublou sua versão animada em um episódio da série “Os Flintstones”, personagem batizado com o nome de Stony Curtis. No final da década, o ator teve uma pequena participação em um episódio de “Bracken’s  World”, série que apresentava, de forma ficcional, os bastidores de um estúdio de cinema.

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Mas a primeira série estrelada por Curtis foi “The Persuaders”, produção inglesa de 1971 a 1972, na qual dividia os créditos principais com o ator Roger Moore. Apesar da boa receptividade do público, a série de aventura cômica foi cancelada após uma única temporada, levando Moore a interpretar James Bond no cinema.

De volta aos EUA, Curtis trabalhou em alguns telefilmes, entre eles “The Big Rip-Off”, no qual interpretou um golpista chamado McCoy, que utiliza sua ‘arte’ para recuperar valores roubados e devolvê-los a seus legítimos donos. A produção serviu de piloto para uma série de telefilmes produzidos pela rede NBC, para o programa NBC Sunday Night Mystery Movie, do qual também faziam parte “Columbo”, “McCloud” e “Casal McMillan”. Sem ter o mesmo sucesso que os colegas, “McCoy” foi cancelada após a produção de mais quatro telefilmes.

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A última série de Curtis foi “Vega$”, produção de Aaron Spelling estrelada por Robert Urich, já falecido. Entre 1978 e 1981, ele interpretou Phil Roth, o dono de um cassino que costumava contratar os serviços do detetive particular Dan Tanna.

A partir dos anos 80, Curtis passou a fazer participações especiais em séries, tendo sido visto em episódios de “Duro na Queda/The Fall Guy”, “Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman”, “Roseanne”, “Suddenly Susan” e “Hope & Faith”.

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Ao longo de sua vida, Curtis lutou contra o vício do álcool e da cocaína, que chegaram a prejudicar seu trabalho e sua vida pessoal. O ator foi casado seis vezes, a primeira com a atriz Janet Leigh, entre 1951 e 1962, com quem teve duas filhas, entre elas, Jamie Lee Curtis; entre 1963 e 1967, Curtis foi casado com Christine Kauffman, atriz austríaca, com quem teve dois filhos; a terceira com a atriz Leslie Curtis, entre 1968 e  1982, com quem teve mais dois filhos; a quarta com a atriz Andrea Savio, entre 1984 e 1992; a quinta com Lisa Deutsch, entre 1993 e 1994, e a última com Jill Vanderbergh Curtis, com quem estava casado desde 1998.

Em 1977, Curtis publicou o romance “Kid Cody and Julie Sparrow”, voltando às livrarias com sua primeira autobiografia, “Tony Curtis: The Autobiography”, publicada em 1993. Em 2008, lançou outro livro de memórias, “American Prince“, no qual revela ter mantido relações extra- conjugais ao longo de sua vida. No livro, Curtis conta ter mantido uma relação com Marilyn Monroe em 1949, anos antes de atuarem juntos em “Quanto Mais Quente Melhor”.

Desde a década de 80, Curtis dedicava-se, também, a uma carreira de pintor, adotando o estilo surrealista. Seu trabalho foi exposto no Metropolitan Museum of Art, de Nova Iorque, em 2007.

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Em 1998, em nome das vítimas húngaras do holocausto, o ator fundou a Emanuel Foundation for Hungarian Culture, com o objetivo de restaurar e preservar sinagogas e cemitérios judaicos na Hungria.

A saúde do ator começou a declinar por volta de 2005. No ano seguinte, o ator foi internado com pneumonia, ficando em coma por sete dias. A partir de então, passou a depender do uso de cadeira de rodas. Em julho desse ano, sofrendo de doença pulmonar obstrutiva crônica, o ator foi internado após um ataque de asma durante um evento.

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