The Big C Estreia Hoje na HBO Brasil
Casada com um homem (Oliver Platt) que sempre precisou dela, mãe de um filho adolescente (Gabriel Basso) que não vê a hora de sair de casa, professora em uma escola de Minneapolis e tendo um irmão (John Benjamin Hickey) que prefere viver como mendigo, Cathy (Laura Linney) vive uma existência sem grandes problemas. Acostumada à […]

Casada com um homem (Oliver Platt) que sempre precisou dela, mãe de um filho adolescente (Gabriel Basso) que não vê a hora de sair de casa, professora em uma escola de Minneapolis e tendo um irmão (John Benjamin Hickey) que prefere viver como mendigo, Cathy (Laura Linney) vive uma existência sem grandes problemas.
Acostumada à rotina, reservada em suas atitudes, determinada a manter sua opinião sufocada, Cathy chega em uma encruzilhada quando recebe a notícia de que sofre de câncer de pele e tem poucos meses de vida.
A ela são oferecidas duas alternativas: passar pelo tratamento quimioterápico mesmo sabendo que as chances de recuperação são mínimas, ou aproveitar ao máximo o tempo que lhe resta. Cathy escolhe a segunda opção, mas decide não contar para ninguém sua atual situação. A partir daí, o comportamento de Cathy dependerá de como se sente a cada dia.
Este é o enredo de “The Big C”, série que estreia esta noite no canal HBO, às 21h30. Com 13 episódios produzidos para a primeira temporada, a série já garantiu sua renovação. Criada pela atriz Darlene Hunt, em sua primeira empreitada nessa área, a ideia surgiu quando ela percebeu conhecer várias pessoas que sofriam da doença, mas nenhuma delas parecia abalada com o fato. Ao contrário, todas enfrentavam a situação com bom humor.
Buscando levar essa ideia para o público, Hunt criou uma das séries de 2010 que conquistou a crítica. Não se trata de uma superprodução, nem tampouco de grandes roteiros. A série se apóia na ideia de que as pessoas podem mudar suas vidas para melhor, não importando quais dificuldades encontrem pela frente.
Com um olhar positivo sobre o tema, “The Big C” apresenta uma personagem comum vivendo uma situação extrema, mas mantendo uma postura suave, quase lírica. É como se ela não compreendesse de fato o destino que a aguarda ou preferisse não olhar para ele. Assim, a vida para ela passa a ter um significado simples: as pessoas nascem, crescem e morrem. Nesse meio tempo, elas vivem. Algo ao qual ela se negou durante muitos anos.
Mas Cathy não assume uma postura ‘transloucada’ como se fosse morrer no dia seguinte. Não. As atitudes de Cathy têm a ver com as pequenas coisas da vida que normalmente, na correria do dia a dia, não prestamos atenção. Um lugar, um olhar, uma cor, uma música, um cheiro, uma pessoa, um gesto, uma comida, uma palavra, um objeto, uma lembrança, uma piscina. Essas são as coisas que passam a ter valor para Cathy.
Neste caminho que ela escolhe seguir, Cathy enfrentará as reações das pessoas que a cercam. Estas, sem saber pelo que ela está passando, tentarão se ajustar ao seu novo estilo de vida, questionando suas decisões e criticando suas atitudes.
Entre elas, uma aluna (Gabourey Sidibe) que assume a postura de alguém que não se importa com a escola ou com as pessoas; uma vizinha rabugenta (Phyllis Somerville); uma velha amiga (Cynthia Nixon) que vive para o trabalho; um novo amigo (Idris Elba) e um médico (Reid Scott) que se importa além da conta com sua nova paciente.
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