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Robert Collins (1943-2011)

Roteirista e diretor conhecido por ter criado a série “Police Woman“, um marco na história da TV americana, Robert Collins faleceu no dia 21 de outubro, aos 81 anos de idade, vítima de parada cardiorrespiratória, segundo informou o Hollywood Reporter. Collins iniciou sua carreira na TV no final da década de 1960 escrevendo episódios para […]

Por Fernanda Furquim Atualizado em 1 dez 2016, 16h26 - Publicado em 25 out 2011, 13h02

Elenco da série “Police Woman”

Roteirista e diretor conhecido por ter criado a série “Police Woman“, um marco na história da TV americana, Robert Collins faleceu no dia 21 de outubro, aos 81 anos de idade, vítima de parada cardiorrespiratória, segundo informou o Hollywood Reporter.

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Collins iniciou sua carreira na TV no final da década de 1960 escrevendo episódios para séries como “Os Invasores”, “Os Audaciosos”, “Dan August”, “Cannon”, “Mod Squad”, “Marcus Welby”, e “O Sexto Sentido”, entre outros. Mas o marco divisor de sua carreira foi “Os Novos Centuriões/Police Woman”, série antológica policial que abriu caminho para “Chumbo Grosso/Hill Street Blues” na década de 1980, e “Nova Iorque Contra o Crime”, na década de 1990. Ele foi responsável por 13 episódios dessa produção que teve um total de cinco temporadas.

“Police Story” deu à Collins sua única indicação ao Emmy, pelo episódio “Roberry: 48 Hours”. Já o episódio “Wyatt Earp Syndrome”, no qual um policial sucumbe às pressões do trabalho, passou a ser utilizado pelo departamento de polícia de Los Angeles e Nova Iorque como filme de treinamento para novos policiais, segundo a imprensa divulgou na época. Mas foi com o episódio “The Gamble”, exibido em 1973, que Collins entrou para a história da televisão americana.

O episódio introduziu a sargento Lisa Beaumont, interpretada por Angie Dickinson, que costumava trabalhar infiltrada no meio criminal. O episódio foi bem recebido pela crítica e pelos produtores, o que levou ao planejamento de uma spinoff (série derivada).

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A decisão de dar à personagem sua série própria foi audaciosa, já que na época as mulheres ainda não tinham conquistado seu espaço em seriados policiais. Existiram algumas tentativas, como “Decoy”, na década de 1950, e “Honey West” nos anos de 1960 (que era uma detetive particular), mas ambas fracassadas. Assim, antes do surgimento das heroínas da década de 1970, como “A Mulher Biônica”, “A Mulher Maravilha” ou de “As Panteras”, a TV americana conheceu “Police Woman”, produzida entre 1974 e 1978.

Na série, a personagem foi rebatizada com o nome de Suzanne Anderson, mas ficou mais conhecida por seu apelido: Sargento Pepper, novamente interpretada por Angie Dickinson. Trabalhando no Departamento de Los Angeles, ela atuava em missões que exigiam o toque feminino. Disfarçada de enfermeira, professora, stripper, prostituta ou garçonete, ela e sua equipe, formada pelos detetives Joe (Ed Bernard) e Pete (Charles Dierkop), resolviam os casos mais difíceis do departamento chefiado por Bill Crowley (Earl Holliman).

“Police Woman” também ficou conhecida por ter inspirado dezenas de mulheres americanas a seguir carreira na polícia.

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Com a boa receptividade de “Police Woman”, Collins foi chamado em 1976 para ser um dos responsáveis pela adaptação do filme “Sérpico” para a TV. Inspirado em história real, o filme estrelado por Al Pacino foi transformado em série, com David Birney. No entanto, o tema da corrupção policial foi suavizado, levando a produção a ser cancelada com apenas uma temporada.

Além das séries, Collins também escreveu diversos roteiros de telefilmes policiais. Ele também se aventurou no teatro, onde atuou como diretor. O último trabalho conhecido na TV é o telefilme “Nos Braços de um Assassino”, de 1992, com Jacklyn Smith.

Collins foi casado com Dorothy Mark, com quem teve três filhos, Clay, Curtis e Casey.

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