Notas de falecimentos – Março 2016
Daniel Lobo (1973-2016) Um dos atores que interpretou Pedrinho na adaptação da Rede Globo de O Sítio do Picapau Amarelo, Daniel Lobo faleceu no dia 24 de março, aos 43 anos de idade, vítima de um tumor do aparelho digestivo. A notícia foi originalmente divulgada por sua esposa, a regente de coral Flávia Sebold em sua […]

Daniel Lobo (1973-2016)
Um dos atores que interpretou Pedrinho na adaptação da Rede Globo de O Sítio do Picapau Amarelo, Daniel Lobo faleceu no dia 24 de março, aos 43 anos de idade, vítima de um tumor do aparelho digestivo. A notícia foi originalmente divulgada por sua esposa, a regente de coral Flávia Sebold em sua página do Facebook.
Os sintomas da doença surgiram cinco semanas antes de sua morte. A princípio, o ator achou que fosse uma alergia, mas seu estado de saúde se agravou, o que o levou a ser internado em um hospital. Ele estava sendo submetido a um tratamento em Tubarão, no interior de Santa Catarina, onde mora a família da esposa, com quem era casado há seis meses. Daniel chegou a ser submetido a uma cirurgia para remoção do tumor, vindo a falecer dias depois.
Daniel Lobo Fernandes nasceu no dia 7 de fevereiro de 1973, no Rio de Janeiro, filho de Maria Mirtes Lobo Mayerhofer. Ele estreou como ator com a peça Tistu – O Menino do Dedo Verde, no início da década de 1980.
Aos doze anos de idade, após seis meses fazendo testes, ele foi escolhido para interpretar o personagem Pedrinho na primeira adaptação de O Sítio do Picapau Amarelo da Rede Globo. Ele integrou o elenco no último ano de produção desta versão. Foram ao todo duas histórias: O Enigma Enigmático (1985) e A Trilha das Araras (1986). Após a série, ele ainda foi visto em participação especial em Confissões de Adolescente e na minissérie Desejo, de 1990.
O ator, e também diretor, se dedicou mais ao teatro, onde chegou a receber alguns prêmios por seu trabalho. Entre os espetáculos com os quais trabalhou estão o musical O Amante do Girassol, que traz textos e canções de sua autoria, O Menino Detrás das Nuvens e Nise da Silveira – Senhora das Imagens, da qual também foi diretor.

Daniel e a esposa Flávia em foto mais recente (Foto: via Facebook do ator)

Domício Costa na década de 1960 (Fotos: Casadadublagem.com)
Domício Costa (1928-2016)
Radialista, jornalista, compositor e dublador de diversos personagens de séries e animações, Domício Costa faleceu no dia 5 de março, aos 87 anos de idade. A causa da morte não foi divulgada.
Domício Costa dos Santos Filho nasceu no dia 2 de dezembro de 1928, no Rio de Janeiro. Em 1944, começou a trabalhar na Rádio Nacional onde fez de tudo um pouco. Ao longo dos anos, também atuou como diretor de radioteatro e gerente da emissora. Neste meio tempo, formou-se em jornalismo e trabalhou no teatro.
Estreou na TV na década de 1950, atuando em teleteatros. Ingressou na dublagem em 1958, no estúdio Zivia do Rio de Janeiro. Ao longo de sua carreira como dublador, também atuou nos estúdios CineCastro, Tv Cinesom, Dublasom Guanabara, Herbert Richers, Televox, Telecine, VTI, Delart, Cinevídeo, entre outras.
Na década de 1970, foi a voz oficial da CineCastro, ao gravar a frase ‘Versão Brasileira CineCastro Rio de Janeiro e São Paulo’, que aparecia no início de todos os filmes e programas dublados por este estúdio.
Entre seus trabalhos como dublador estão Kung Fu – A Lenda Continua (Mestre Kan), Oz – A Vida é uma Prisão (Gamemnon Busmalis), Popeye (antes do personagem ser entregue a Orlando Drumond em 1966), Mightor (O Poderoso Mightor), a segunda voz de Ruivão (Jambo e Ruivão), Jackie (Jackson Five), Dick Vigarista e Muttley (ambos de As Máquinas Voadoras e Corrida Maluca), o Prefeito de As Meninas Superpoderosas, entre outros.

Domício em foto mais recente.
Domício também dublou atores como Humphrey Bogart (Paixões em Fúria), Spencer Tracy (A Mulher Absoluta), Robert Taylor (Pecado e Redenção), Robert Mitchum (Paixão de Bravo), Charlton Heston (A Marca da Maldade), Sean Connery (007 – Contra o Satânico Dr. No e Moscou Contra 007 – ambos na primeira dublagem), Lee Van Cleef (Sabata, o Homem que Veio para Matar), Richard Bremmer (Harry Potter e a Pedra Filosofal), Anthony Hopkins (Missão Impossível 2), Christopher Lee (Rios Vermelhos 2), James Mason (Viagem ao Centro da Terra), entre outros.
No Discovery Channel, narrou os documentários de Jacques Costeau. Ele se aposentou da carreira de dublador em 2006, retornando em 2013. Como radialista, ele continuou trabalhando até 2011, tendo passando também pelas rádios Ipanema, FM Nacional, Volta Redonda, Brás e Globo Rio AM.
Entrevista realizada em 2015 aqui, com amostras de seu trabalho de dublador.
Douglas Wilmer (1920-2016)
Ator que interpretou Sherlock Holmes na série produzida pela BBC na década de 1960, Douglas Wilmer faleceu no dia 31 de março, aos 96 anos de idade, vítima de pneumonia.
Douglas nasceu no dia 8 de janeiro de 1920, em Brentford, Inglaterra. Formado pela Royal Academy of Dramatic Art de Londres, ele estreou como ator no teatro, em 1945, especializando-se em personagens de William Shakespeare.
O ator chegou na TV em 1953, atuando em teleteatros, telefilmes e episódios de séries. Ao longo de sua carreira, foi visto em séries como Interpol Calling, Os Vingadores, Enigma, UFO, O Barão, O Santo, The Protectors e Espaço: 1999, entre outras.
Em 1964, a BBC adquiriu os direitos de adaptar treze histórias de Sherlock Holmes, criado por Arthur Conan Doyle. Assim surgiu a série estrelada por Douglas, como o detetive Holmes, e Nigel Stock como o Dr. Watson. O primeiro episódio, que adaptou a obra The Adventure of the Speckled Band foi exibido como um especial dentro do programa Detective.
A boa receptividade levou a BBC a produzir a série. Mas, segundo o ator em entrevistas, a produção não contou com bons roteiristas, o que o levou a criticar a qualidade dos roteiros e até mesmo reescrever alguns episódios. Ainda assim, a popularidade do programa cresceu, levando a BBC a cogitar a renová-la para uma segunda temporada. Ao descobrir que o canal reduziria o número de dias para ensaiar as cenas, Douglas decidiu deixar a série, que foi cancelada com um total de treze episódios.
O canal retomou a produção de Sherlock Holmes em 1968, com Peter Cushing substituindo Douglas. Produzida em cores, a nova versão deveria contar com a participação de celebridades interpretando o vilão da semana. Mas cortes no orçamento fizeram o canal desistir da ideia. Os problemas de orçamento também incomodaram Cushing, que teria se recusado a aceitar a renovação da série para sua terceira temporada.
Douglas voltaria ao universo de Holmes quando participou de dois episódios da série The Rivals of Sherlock Holmes, produzida entre 1971 e 1973, na qual interpretou o Professor Van Dusen.
O ator interpretou novamente Sherlock no filme de Gene Wilder The Adventure of Sherlock Holmes’ Smarter Brother, produzido em 1975. Ele também gravou vários livros áudio da obra de Doyle.
Seu último trabalho relacionado ao detetive foi na série Sherlock (atualmente em produção), no episódio The Reichenbach Fall, da segunda temporada, como um dos membros do Diogenes Club.
Em 2010, Douglas publicou sua autobiografia, que recebeu o título de Stage Whispers.
James Noble (1922-2016)
Ator que estrelou a sitcom Benson, James Noble faleceu no dia 28 de março, aos 94 anos de idade, em consequência de um derrame.
James Wilkes Noble nasceu no dia 5 de março de 1922 em Dallas, Texas. Estudou engenharia e serviu a Marinha durante a 2ª Guerra Mundial antes de iniciar seus estudos como ator no Actors Studio de Nova Iorque. James estreou no teatro atuando em diversas montagens e, em 1949, estreou na Broadway com a comédia The Velvet Glove.
Em 1950, ele chegou na TV atuando em teleteatros e, mais tarde, em séries. Ao longo de sua carreira, foi visto em episódios de Os Defensores, McCloud, Starsky & Hutch, Casal 20, A Ilha da Fantasia, O Barco do Amor, Assassinato por Escrito, Perry Mason (versão dos anos 80), Primo Cruzado e Lei & Ordem, entre outras.

James Noble e a atriz Sachi Parker na montagem da peça ‘Remembering Elizabeth’, de 2013. (Foto: CTPost)
Em 1979, com o sucesso da sitcom Soap, a rede ABC decidiu produzir uma spinoff, que recebeu o título de O Poderoso Benson/Benson. Estrelada por Robert Guillaume, que voltou a interpretar o personagem introduzido em Soap, a spinoff girou em torno do mordomo Benson, que trabalhava na casa do governador Eugene Xavier Gatling (Noble), um sujeito ingênuo que precisava de ajuda para fazer qualquer coisa. Ao longo da produção, Benson foi subindo de posto, chegando a assistente de assuntos pessoais e políticos.
Noble dedicou boa parte de sua vida artística ao teatro, onde continuou atuando até sua morte. Em 2005, em parceria com a atriz Colleen Murphy, criou a Open the Gate Pictures, empresa com a qual produziu filmes de curta-metragem.
Em 1956, ele se casou com a atriz Carolyn Coates, com quem trabalhou no teatro. O casal teve uma filha, Jessica Katherine Noble Cowan. A união terminou em 2005, quando Carolyn faleceu.
Joe Santos (1931-2016)
Ator de Arquivo Confidencial e convidado de diversas séries produzidas entre 1950 e 2000, Joe Santos faleceu no dia 18 de março, aos 84 anos de idade, em consequência de um ataque cardíaco sofrido alguns dias antes.
Joseph John Minieri Jr. nasceu no dia 9 de junho de 1931, em Nova Iorque, no mesmo dia em que seu pai morreu. Mais tarde, sua mãe Rose Sarno, proprietária de um night club, se casou com o cantor porto-riquenho Daniel Santos, de quem seu filho adotou o sobrenome.
Após servir na guerra da Coréia, Joe viajou para Havana para vender carros usados. Lá, ele conheceu Maria Montero, com quem se casou. Mas o casal precisou fugir de Cuba quando Fidel Castro tomou o poder. Maria faleceu em 1988.
Na década de 1960, ele começou a trabalhar como ator, chegando na TV na mesma época. Ao longo de sua carreira, ele foi visto em episódios de Cidade Nua, Toma, Barnaby Jones, Baretta, Demônios do Ar, Os Novos Centuriões, Dan Shay, Eisched, Hospital, Super-Herói Americano, Chumbo Grosso, Retrato Falado, Jogo Duplo, Esquadrão Classe A, Carro Comando, nova versão de Além da Imaginação, Profissão Perigo/MacGyver, Contratempos, Assassinato por Escrito, Miami Vice, Tiro Certo, Nova Iorque Contra o Crime, e em participações recorrentes em Cara e Coroa, Magnum e A Família Soprano, na qual interpretou o gângster Angelo Garepe.
Entre 1974 e 1980, o ator integrou o elenco de Arquivo Confidencial, série estrelada por James Garner como o detetive particular Jim Rockford. Joe interpretou o Tenente Dennis Becker, amigo de Jim. O ator voltou ao personagem entre 1994 e 1997, com os telefilmes reunions da série.
Em 1980, ele estrelou a sitcom Me and Maxx, na qual interpretou um homem divorciado que precisa cuidar de sua filha de onze anos. A série teve uma única temporada com um total de dez episódios. Em 1984, ele esteve em a.k.a. Pablo, sitcom sobre um latino (Paul Rodriguez) que tenta se tornar um stand-up comedian.
Joe teve três filhos, Perry, Joe Jr. e Lilli Santos. Há anos ele vivia com sua companheira Nancy Hobson.
Larry Drake (1950-2016)
Ator de Nos Bastidores da Lei/L.A. Law, Larry Drake faleceu no dia 17 de março, aos 66 anos de idade, vítima de parada cardíaca causada por uma rara forma de câncer no sangue. O ator também sofria de obesidade mórbida e hipertensão.
Lawrence Richard Drake nasceu no dia 21 de fevereiro de 1950, em Tulsa, Oklahoma. Estreou como ator na TV na década de 1970.
Ao longo de sua carreira, foi visto em episódios de Cara ou Coroa, Code of Vengeance, Tiro Certo, Werewolf, Contos da Cripta, a nova versão de Quinta Dimensão e de A Ilha da Fantasia, The Naked Truth, Stargate SG-1, A Sete Palmos, Sétimo Céu, Boston Legal e Crossing Jordan, entre outras.
O sucesso veio com Nos Bastidores da Lei, série sobre o dia a dia de um escritório de advocacia. Larry teve participações recorrentes como Benny Stulwicz, assistente do escritório que tinha problemas mentais. Por este trabalho ele foi indicado ao Emmy três vezes, tendo ganho duas. O ator voltou ao personagem em 2002, com o filme reunion L.A. Law: The Movie.
Entre 1989 e 1991, ele foi casado com Ruth de Sosa, com quem não chegou a ter filhos.
Richard Bradford (1934-2016)
Ator da série O Homem da Valise, Richard Bradford faleceu no dia 22 de março, aos 82 anos de idade. A causa da morte não foi divulgada.
Richard Edwin Bradford nasceu no dia 10 de novembro de 1937, em Tyler, Texas. Jogou futebol americano e baseball na faculdade, mas sua carreira de esportista não decolou. Assim, ele se mudou para Nova Iorque, onde começou a estudar arte dramática. Para pagar seu sustento, ele trabalhava como garçon.
Estreou na TV em 1966, com participações em séries. Ao longo de sua carreira, foi visto em episódios de Gunsmoke, Medical Center, Chaparral, A Família Walton, Mannix, Marcus Welby, Kojak, Apple’s Way, As Aventuras de B.J., Culver – Agente de Alto Nível, Assassinato por Escrito, Comando Noturno, Cagney & Lacey, Christine Cromwell, The Commish, Viper, Time Trax, Terra 2 e Cracker, entre outras, bem como as minisséries Amerika e Favorite Son.
Entre 1967 e 1968, Richard estrelou a britânica O Homem da Valise/Man in an Suitcase, que teve um total de 30 episódios exibidos pelo canal ITV. A série surgiu do telefilme To Chase a Million, exibido em 1967.
A série surgiu para substituir Danger Man, cancelada para que Patrick McGoohan pudesse criar e estrelar O Prisioneiro. Assim, a produção utilizou a mesma equipe técnica. Para atrair o interesse dos canais internacionais, os produtores decidiram contratar um ator americano para estrelar a série. A primeira escolha foi Jack Lord (Havaí 5-0), que acabou não aceitando. Assim, Richard, que tinha trabalhado com Marlon Brando no filme Caçada Humana, foi contratado em seu lugar.
Richard interpretou um agente americano conhecido como McGill, que foi obrigado a pedir demissão do serviço secreto após seis anos de trabalho de campo. Acusado de traição e incapaz de limpar seu nome, ou até mesmo de voltar aos EUA, ele se muda para a Inglaterra, onde passa a atuar como detetive particular e caçador de recompensas, trabalho que o levava a viajar por diversos países da Europa e África.
No cinema, ele foi visto em filmes como Desaparecido, um Grande Mistério, Os Intocáveis, Hammett – Mistério em Chinatown, Rebelião em Milagro e Confissões de um Sedutor, entre outros.
Richard foi casado duas vezes, a primeira com Eileen Elliott, e a segunda com a atriz Millie Perkins, com quem ainda vivia. O casal teve um filho, Richard Bradford III.
Robert Horton (1924-2016)
Ator da série A Caravana, Robert Horton faleceu no dia 9 de março, aos 91 anos de idade. Sua saúde já vinha declinando há algum tempo. Em novembro de 2015, ele sofreu uma queda e, no início deste ano, precisou ser internado em uma clínica.
Meade Howard Horton Jr. nasceu em uma família mórmon no dia 29 de julho de 1924, em Los Angeles. Na adolescência, precisou passar por uma cirurgia de hérnia, mas conseguiu se recuperar a ponto de poder praticar esportes. Em 1943, Robert tentou se alistar na Guarda Costeira. No entanto, ele foi dispensado quando descobriram que ele tinha um rim alargado.
Em 1945, ele conheceu um caça talentos de Hollywood, que o escalou para participações em filmes classe B. Nesta época, estudou arte dramática, para desgosto de sua família, e se mudou para Nova Iorque, onde teve problemas para conseguir trabalho como ator. Isto o levou de volta a Los Angeles, onde foi contratado pela MGM para atuar em filmes e séries.
Ao longo de sua carreira, ele foi visto em episódios de O Cavaleiro Solitário, Defensor Púbico, The Sheriff of Cochise, Alfred Hitchcock Presents, Longstreet, Police Woman, Hardy Boys/Nancy Drew Mysteries, Houston Nights, Assassinato por Escrito, entre outras.
Entre 1957 e 1962, ele interpretou o batedor Flint McCullough na série A Caravana/Wagon Train. A série acompanhou as histórias de pioneiros que se aventuravam pelo velho oeste viajando em caravanas para chegar ao seu destino. Apenas os condutores da caravana faziam parte do elenco fixo. A cada episódio, o público conhecia um novo grupo de pioneiros. Decepcionado com a televisão, Horton decidiu deixar a série após cinco temporadas, sendo substituído por Robert Fuller (Laramie), que permaneceu no elenco até o cancelamento em 1965, com a oitava temporada.
Embora desejasse se dedicar ao teatro, Robert acabou aceitando estrelar outra série de faroeste, A Man Called Shenandoah, produzida entre 1965 e 1966. Ele interpretou um homem que, após levar um tiro e ser abandonado no meio do nada, é encontrado por dois caçadores que o levam para a cidade mais próxima acreditando se tratar de um fugitivo. Ao acordar, o homem percebe que perdeu a memória. Apelidado de Shenandoah, ele passa a vagar pelo velho oeste em busca de sua verdadeira identidade. A série teve um total de trinta e quatro episódios.
Após o cancelamento da série, Robert foi trabalhar no teatro, incluindo musicais. Ele também gravou álbuns (incluindo o tema de abertura de A Man Called Shenandoah) e se apresentou como cantor em nightclubs.
Em 1960, ele se casou com a atriz Marilynn Bradley, com quem trabalhou em diversas montagens teatrais. O casal não teve filhos.
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No mês de março também faleceram os atores Peter Brown, Ken Howard, Garry Shandling e Patty Duke, bem como os roteiristas Earl Hamner Jr. e Sylvia Anderson.