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Nova Temporada

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NBC estreia ‘Hannibal’

Esta noite a NBC estreia a grande aposta do canal para este ano. Hannibal, adaptada por Bryan Fuller (Pushing Daisies) da obra de Thomas Harris, Red Dragon, tem treze episódios produzidos para sua primeira temporada. Trata-se de mais uma produção sobre um assassino em série. Dr. Hannibal Lecter (Mads Mikkelsen) é um psiquiatra que vive em Baltimore. […]

Por Fernanda Furquim Atualizado em 31 jul 2020, 06h32 - Publicado em 4 abr 2013, 18h12

(E-D) Hugh Dancy, como Graham, e Mads Mikkelsen, como Hannibal

Esta noite a NBC estreia a grande aposta do canal para este ano. Hannibal, adaptada por Bryan Fuller (Pushing Daisies) da obra de Thomas Harris, Red Dragon, tem treze episódios produzidos para sua primeira temporada. Trata-se de mais uma produção sobre um assassino em série.

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Dr. Hannibal Lecter (Mads Mikkelsen) é um psiquiatra que vive em Baltimore. A pedido do FBI, ele auxilia Will Graham (Hugh Dancy), um especialista em criminologia capaz de penetrar na mente do assassino. A função de Lecter é ajudar Graham a traçar o perfil dos criminosos, a partir das evidências coletadas nas cenas dos crimes.

Hannibal é um canibal nascido na Lituânia (ao menos no livro que deu origem à série), sendo interpretado nesta produção por um ator dinamarquês. Mas ao contrário do livro do qual se origina, quando a série inicia, as atividades criminais de Hannibal ainda não são conhecidas pelo FBI. A primeira temporada tem como objetivo desenvolver os dois personagens centrais e sua relação.

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No Brasil, Hannibal estreará no dia 16 de abril pelo canal a cabo AXN, que disponibilizou o piloto para avaliação. O episódio gira essencialmente em torno de Graham e seus conflitos emocionais. Hannibal aparece mais como um observador. Tal como o telespectador, ele está sendo apresentado ao personagem que se tornará seu colega nos próximos episódios.

Neste primeiro momento, Graham não tem qualquer interesse por Hannibal. Este, por sua vez, tem sua curiosidade despertada ao perceber que o rapaz é capaz de se colocar no lugar dos criminosos, pensando e sentindo como eles. Uma perfeita simbiose que leva Graham à depressão, exclusão social e instabilidade psicológica. Colocando-se entre o autista e o portador de síndrome de Asperger, Graham tenta manter seu equilíbrio emocional e psicológico colecionando cães perdidos.

Já Hannibal se apresenta como um sujeito frio, calculista e no perfeito controle de suas emoções. Ele passa a analisar Graham no momento em que o encontra. Esta análise parte da teoria para a prática quando, em determinado momento do episódio, ele parece testar o poder de Graham na interpretação de um crime. Apesar de se colocar à disposição do FBI, Hannibal tem seus próprios interesses: Graham é um objeto de estudo e não seu colega ou amigo.

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Talvez com a exceção de Laurence Fishburne (vai depender dos próximos episódios), nenhum dos atores está bem, apenas cumprem com suas funções, o que me leva a temer pelo futuro qualitativo da série. As personagens femininas introduzidas no piloto como ‘apêndices’ também não ajudam em nada a melhorar o elenco. Uma delas é a Dra. Bloom (Caroline Dhavernas, de Off the Map), terapeuta que vigia o comportamento de Graham durante suas aulas na faculdade. A outra é  Beverly Katz (Hettienne Park), membro da equipe de análises do FBI, especialista em fibras.

Fishburne interpreta Jack Crawford, o chefe de Graham, que se apresenta como alguém que se importa com o estado emocional do rapaz mas que, conscientemente, o empurra ainda mais para o seu limite psicológico, para poder solucionar o caso que investiga.

Esta não parece ser uma série de ação. O que já é um ponto positivo. Com um clima de produção europeia, Hannibal traz a expectativa de se tornar uma produção voltada para a análise psicológica dos personagens centrais, sem se tornar refém de reviravoltas para elevar a audiência, com cenas de diálogos entre ‘o bem e o mal’, intercaladas com as investigações de crimes cometidos por terceiros (o que será melhor apreciado se conseguirmos ignorar a forma forçada com a qual Graham tira suas conclusões sobre as cenas dos crimes).

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Neste primeiro momento, nenhum dos personagens consegue criar uma relação afetiva com o público. O que desperta o interesse pela série é a proposta e a capacidade que se espera que os roteiristas tenham para desenvolver as argumentações de cada personagem. Algo que pode ficar comprometido, visto que a série já inicia com Graham em um estágio avançado de fragilidade. Os roteiristas terão que ter muita habilidade para tornar o personagem crível ao passar pelo desafio de enfrentar a mente de Hannibal.

Cliquem na foto para ampliar.

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