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Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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Três vezes em que Silvio Santos afrontou a Globo

Apresentador bateu de frente com a emissora concorrente em várias ocasiões, confira as mais marcantes

Por Amanda Capuano 17 ago 2024, 10h13

Ícone da televisão brasileira, o apresentador Silvio Santo, fundador e eterno rosto do SBT, bateu de frente com a Globo diversas vezes ao longo de sua vida — em algumas de maneira bem afrontosa. Confira a seguir três momentos em que Silvio peitou a emissora dos Marinhos:

A Casa dos Artistas

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Silvio Santos como apresentador da Casa dos Artistas, o primeiro reality de confinamento do Brasil (Reprodução/SBT)

No início dos anos 2000, Silvio Santos tomou conhecimento sobre o fenômeno Big Brother durante uma temporada nos Estados Unidos. Naquela época, o reality da Endemol despontava pelo mundo, mas ainda não tinha versão brasileira. O dono do SBT chegou a negociar os direitos da atração, mas recusou o contrato por conta do preço, e o programa acabou comprado pela Globo. Pouco depois, tendo tido acesso a vários detalhes da atração, Silvio criou sua própria versão do Big Brother: o reality Casa dos Artistas, que foi desenvolvido em tempo recorde e por debaixo dos panos, para que a concorrente não desconfiasse. O programa estreou no canal no dia 28 de outubro de 2001, três meses antes da primeira edição do BBB ser lançado na Globo.

Confrontada pela estreia na emissora adversária, o canal dos Marinhos entrou com um processo junto com a Endemol acusando o SBT de plágio. Eles conseguiram uma liminar que tirou a Casa dos Artistas do ar temporariamente, mas o SBT derrubou a ordem na Justiça e retomou a transmissão do programa, que foi um grande sucesso da emissora, batendo de frente até mesmo com o Fantástico. O litígio nos tribunais se estendeu por anos, e só se encerrou em 2015, quando o SBT foi condenado a pagar 18 milhões de reais para a Globo pelo plágio.

O puxão de tapete por Gugu Liberato

Gugu Liberato com Silvio Santos, em 1988 -
Gugu Liberato com Silvio Santos, em 1988 – (Juvenal Pereira/VEJA)
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No início de 1988, Gugu — então apresentador do Viva a Noite, nos sábados do SBT — tinha um acordo com a Globo para assumir os domingos da emissora. Antes de estrear na emissora, no entanto, ele recebeu uma proposta irrecusável de Silvio Santos, que passou a concorrente para trás oferecendo ao apresentador um salário polpudo — que fez dele o homem mais bem pago na TV brasileira — e quatro horas nos domingos do SBT, além da chance de substituir Silvio em eventuais casos de necessidade.

A essa altura, o contrato com a Globo já estava assinado, Gugu havia participado de diversas reuniões na nova emissora e o cenário do novo programa estava praticamente concluído. Mesmo assim, Silvio se propôs a negociar a multa que resultaria da quebra de contrato com a concorrência, e Gugu escolheu permanecer no SBT. “Na hora em que ouvi a proposta, levei um susto. Silvio estava me dando, além de inúmeras vantagens econômicas, a possibilidade de substituí-lo”, disse o apresentador a VEJA em fevereiro de 1988.

Com a saída repentina de Gugu, a Globo contratou Faustão — então na Band –, e, em 1989, o apresentador virou estrela dos domingos da casa, batendo, inclusive, Silvio Santos. O Domingo Legal estreou anos depois, em 1993, em uma época de competição acirrada entre Gugu e Faustão, na qual os apresentadores se valiam de todos os artifícios possíveis para bater o adversário, incluindo quadros apelativos como a Banheira do Gugu e o “sushi erótico” de Faustão.

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Brincadeirinha com desfile não-autorizado

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Silvio Santos durante desfila da escola Tradição, de 2001. Enredo foi em homenagem ao apresentador (Reprodução/SBT)

Em fevereiro deste ano, Silvio Santos tomou uma decisão peculiar: na noite em que a Globo transmitia o desfile das campeãs do Carnaval, colocou no ar, de surpresa, o desfile de 2001 da escola carioca Tradição, cujo enredo o homenageou. A transmissão foi feita com imagens oficiais da Globo, incluindo narração e comentários de Cléber Machado e Glória Maria. Ao término da exibição, a emissora citou ainda que as imagens eram de “reprodução da internet”.

Apesar do afronte, e do entendimento geral de que houve usurpação de imagens, e transmissão sem autorização, a Globo decidiu não entrar com medidas legais contra Silvio Santos, e levar a situação na esportiva em nome da boa relação mantida pelas emissoras nos últimos anos.

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