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Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming

Tia dos irmãos Menendez revela informação nova e defende soltura da dupla

Em entrevista, Joan VanderMolen afirma que praticamente toda a família apoiaria a libertação de Erik e Lyle

Por Amanda Capuano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 out 2024, 17h12

Joan VanderMolen, tia dos irmãos Menendez, cuja história foi vertida em série pela Netflix, deu um entrevista recente à Vanity Fair em que revelou que os sobrinhos tentaram convencer sua irmã, Kitty Menendez, a deixar o casamento com José. “Kitty ficava fora de si metade do tempo. Eles disseram que queriam que ela o deixasse e prometeram que cuidariam dela, mas ela simplesmente não queria fazer isso, ou achava que não conseguiria”, explicou à revista a tia de Erik e Lyle, que advoga pela liberação dos irmãos condenados à prisão perpétua pela morte dos pais.

Segundo Joan, hoje com 92 anos, José proibiu a esposa de perseguir uma carreira na Broadway, como ela sonhava. A irmã de Kitty também contou que sua filha, Diane, informara Kitty sobre os abusos que Lyle teria sofrido nas mãos do pai, mas ela não seu ouvidos à denúncia. ‘Ela estava por trás de tudo o que José fazia e sabia o que estava acontecendo. Como pode não fazer nada?”, questionou ela.

Ao relembrar a infância dos sobrinhos, Joan confirmou que Erik só se alimentava caso tivesse um limão disponível para adicionar à comida o que, segundo seu depoimento, seria para mascarar o gosto do esperma do pai. “Eles não mereciam nada disso. Eles foram usados ​​e abusados e isso parece não ter fim”, declarou Joan, garantindo que praticamente toda a família, com a exceção de seu irmão, Milton, apoiam a soltura de Lyle e Erik. 

Hoje com 56 e 53 anos, Lyle e Erik Menendez foram condenados à prisão perpétua em 1996, por terem assassinado os pais com vários tiros na noite de 20 de agosto de 1989. No primeiro julgamento, o júri ficou dividido após ouvir uma série de relatos e testemunhas que atestavam que os dois teriam sido sexualmente abusados e torturados a vida toda pelos pais. Em um segundo tribunal, no entanto, diversas testemunhas foram retiradas do processo, e o júri condenou ambos à prisão perpétua. “Achamos que eles teriam um julgamento honesto e que a verdade seria revelada e isso seria o fim. Mas isso não aconteceu”, atestou Joan.

Novas evidências no caso Menendez

Em uma coletiva de imprensa no dia 3 deste mês, George Gascón, promotor do Distrito de Los Angeles, revelou que os irmãos terão uma nova audiência marcada, inicialmente, para 29 de novembro. Segundo ele, a justiça recebeu novas evidência em relação aos abusos relatados pelos irmãos, o que justificaria uma nova análise do processo e uma possível reavaliação da prisão perpétua. “É preciso decidir se eles permanecem na prisão ou não, se já não estão presos há anos e já pagaram sua dívida para com a sociedade. Se há evidências que não foram apresentadas ao tribunal naquela época, talvez um júri tivesse chegado a uma conclusão diferente”, informou o jurista.

À Vanity Fair, Joan disse que os sobrinhos, com quem fala com frequência, estão esperançosos em relação à possibilidade de um novo julgamento. “Todos nós estamos esperançosos. Eu poderia chorar só de pensar em todos os anos que se passaram”, disse ela, explicando ainda que, caso Erik e Lyle sejam soltos, após 34 anos de reclusão, ainda haveria desafios pela frente. “Eles teriam que se ajustar. É assustador, mas eles não planejavam passar a vida na prisão”, disse ela.

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