The Weeknd assume fracasso de série ‘The Idol’: “Terminou no meio”
Em entrevista, cantor reconhece os pontos fatais de sua produção da HBO

Em 2023, ia ao ar a série The Idol, da HBO, idealizada por Abel Tesfaye, o The Weeknd, e estrelada por ele e Lily-Rose Depp, filha de Johnny Depp. A história girava em torno de Jocelyn (Depp), uma cantora pop à beira de um colapso que passa a se relacionar com Tedros (Tesfaye), líder de uma seita manipuladora que passa a devorá-la sexualmente.
A produção, antes mesmo de estrear em Cannes, já dava indícios de que seria um projeto catastrófico. Funcionários da produção deram entrevistas à Rolling Stone americana acusando o ambiente dos bastidores de tóxico e que a direção estava forçando o teor sexual da história ao extremo, incluindo cenas de romantização de estupro. A série ainda passou por uma troca de diretores — de Amy Seimetz para Sam Levinson, de Euphoria — praticamente em sua reta final, o que resultou em regravações feitas de última hora.
Abel, em entrevista ao The Guardian, debochou do fracasso da própria série: “A pandemia aconteceu, os cinemas não existiam mais na época, a televisão é o novo deus. Poderia ter sido ótimo se tivesse começo, meio e fim. Simplesmente terminou no meio”. Ele ainda explicou que existia um sentimento de estranheza generalizado no set sobre o rumo que a história estava tomando: “Com The Idol, nossos instintos eram ‘Isso não está certo’, mas queríamos que desse certo.” Sem tentar se defender de todas as críticas, The Weeknd revelou ainda que a postura da mídia e da crítica “faz muito sentido”.
Agora, The Weeknd embarca em um novo projeto: o filme Hurry Up Tomorrow, que já está em cartaz nos cinemas e é dirigido por Trey Edward Shults (As Ondas e Ao Cair da Noite). A história acompanha Tesfaye, um cantor que perde sua voz após um momento delicado em sua vida pessoal e precisa lidar com seu empresário (Barry Keoghan) o pressionando a voltar aos palcos e uma fã problemática (Jenna Ortega), que o conhece em um dos shows.
The Weeknd ainda diz que se sente bem com sua arte nesse momento de sua carreira. “[Estou] criativamente realizado. Como artista, você tem deveres e também tem sonhos. A chave para a minha longevidade é continuar sonhando”.
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