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Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming

‘The Boys’, o que explica o sucesso da série já renovada para 4ª temporada

Ao subverter os padrões do gênero de super-heróis, série do Prime Video cresce em audiência — e não parece que vai terminar tão cedo

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 jun 2022, 14h28

Antes mesmo chegar o fim da terceira temporada no Amazon Prime Video, a série The Boys já foi renovada para um quarto ano. Em comunicado oficial, Vernon Sanders, head de televisão global do serviço de streaming, usou a ótima audiência dos primeiros episódios (crescimento de 17% em relação à segunda temporada) para justificar um anúncio tão precoce. “Desde a nossa primeira conversa com Eric Kripke [produtor da série] e a equipe criativa sobre a terceira temporada, sabíamos que a série estava ficando ainda mais ousada — um feito impressionante, considerando o grande sucesso da segunda temporada indicada ao Emmy”, declarou o executivo.

A lógica das séries de TV, que era regra da TV paga e agora se repete no streaming, é a conexão inseparável de sucesso e continuação. Quanto mais for capaz de manter audiência e o interesse do público, logo, mais longevo o programa vai ser. Contra várias expectativas, The Boys alcançou esse patamar ao subverter vários temas populares.

Enquanto super-heróis dominam os cinemas e a TV, The Boys usa do mesmo expediente para ironizá-lo. Seus heróis são, por assim dizer, grandes psicopatas que claramente não possuem a responsabilidade dos grandes poderes. Para as próximas temporadas, é fácil apontar que Homelander (Antony Starr) continuará sendo um vilão detestável e páreo duro para Billy Butcher (Karl Urban) e a trupe d’Os Meninos, formada por Hughie (Jack Quaid), Mother’s Milk (Laz Alonso) e Frenchie (Tomer Capone) — cujos únicos poderes são a inteligência e a determinação de homens comuns.

The Boys continua a ultrapassar os limites na narrativa, ao mesmo tempo em que se diverte incansavelmente e enfia a agulha na sátira social que parece muito real. Este mundo estilizado da série tem um alcance global incrível e a audiência do fim de semana de estreia é prova disso. Estamos imensamente orgulhosos do elenco e da equipe que gerou uma franquia para o Prime Video”, completou Sanders.

Os dois primeiros anos da produção foram recheados de muita macheza, explosões, lasers saindo pelos olhos, socos e pontapés. A terceira leva de episódios, entretanto, traz todos os protagonistas — seja do lado do bem ou do mal — entrando em parafusos porque precisam lidar com seus demônios internos e os próprios sentimentos frágeis. A violência física e o sangue jorrando na tela são também dos ingredientes mais impactantes de The Boys. Na série, o mundo é cruel e assustador. Claro, a vida real também é, porém, encurralar a violência na TV e almejar uma vitória do bem contra o mal é algo que The Boys tira o máximo proveito possível.

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