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Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming

Sophie Turner interpreta ladra de joias famosa – e ousada – em ‘Joan’

Criadora e diretora da série da Universal TV, Anna Symon fala a VEJA sobre produção que explora os crimes de Joan Hannington

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 dez 2024, 16h20

Na Inglaterra dos anos 1980, Joan Hannington ficou famosa como “madrinha do crime” após fazer carreira roubando joias e pedras preciosas — às vezes engolia diamantes e os recuperava depois, em uma vasilha sanitária. Como muitos golpistas famosos, a criminosa agora tem uma série dramática para chamar de sua: Joan, que estreia nesta sexta-feira, 6, na Universal TV, e é estrelada por Sophie Turner na pele da ladra. Em entrevista a VEJA, a criadora e diretora da produção, Anna Symon, falou sobre a participação da verdadeira Joan nos roteiros, da estrela de Game of Thrones nos bastidores e também os motivos que a levaram ao projeto.

Confira a entrevista na íntegra:

O que a levou a querer criar este projeto e a se interessar pela história dela? Um dos produtores me deu o livro que a própria Joan escreveu, cerca de 20 anos atrás, sobre sua vida como uma criminosa, e eu li, e fiquei tão impressionada com a história dessa mulher, que era incrivelmente ousada, e cometendo todos esses crimes inacreditáveis, mas também era uma mulher muito vulnerável, com uma infância terrível que a levou a tomar decisões terríveis, mas, ao mesmo tempo, parecia que ela tinha um bom coração. E ela segue nessa jornada sendo uma mãe solo, sem um tostão, até virar uma ladra de sucesso, digamos. Então parecia que eu nunca tinha visto uma história como essa antes e realmente queria contá-la.

A verdadeira Joan trabalhou na produção da série. Como foi isso? Eu estava muito nervosa antes de conhecer a verdadeira Joan. Nós nos encontramos em um café em Londres e, obviamente, eu já tinha lido o livro dela e sabia que ela tinha cometido alguns crimes graves, tinha sido presa, então eu estava bastante nervosa e tímida, porque ela é o centro das atenções, às vezes impulsiva e meio defensiva. Mas, conversando comigo, ela disse: ‘Não preciso contar essa história, a menos que você diga o que aconteceu na minha infância’. Então, foi muito interessante para mim que ela quisesse que as pessoas soubessem todo o tipo de trauma que ela passou para tornar a outra pessoa que ela era. E acredito que seja bom também para o roteiro, porque ela não é uma vilã, é uma mulher muito complexa. 

Como foi trabalhar com Sophie Turner nos bastidores? Sophie foi fantástica. Ela é uma atriz brilhante e trabalhadora, nunca esqueceu suas falas e sempre foi tão profissional, que se colocou 100% em tudo. Ela está em praticamente todas as cenas, então teve que trabalhar muito. Quero dizer, ela brincou dizendo que era mais um membro da equipe do que um dos atores, porque ela estava presente todos os dias. E sim, então foi uma coisa enorme para ela ter que continuar mudando de personalidade. Em uma cena ela era uma mãe oprimida e depois na próxima cena ela está fingindo ser americana. Foi um grande desafio e ela fez um trabalho incrível. E é adorável também. 

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O que a fascina na história de Joan Hannington? Acho que o que me fascinou foi o fato de como ela era uma mulher no mundo dos homens. Na década de 1980, as mulheres tinha que lutar muito para serem levadas a sério e dentro do crime não era diferente. Todos a subestimavam por ser mulher. E acredito que é por isso que ela se tornou conhecida, porque não havia muitas mulheres na época dispostas a fazer o que ela fez.

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