Saiba quais plataformas de streaming saem no lucro e as que dão prejuízo
Relatório recém-divulgado revela como está a situação financeira das principais plataformas globais
Desde que o streaming se popularizou no mundo, diversas plataformas disputam espaço em um um mercado cada vez mais concorrido. Com a ampla gama de opções disponíveis e os valores exorbitantes gastos com a produção de filmes e séries, muitos destes negócios demoraram a dar lucro, e alguns deles ainda estão no prejuízo, mas conquistam clientes gradativamente visando o lucro futuro. Nesta semana, o Hollywood Reporter divulgou um compilado da situação financeira das principais plataformas globais de streaming em 2024. Veja, a seguir, quem saiu no lucro e quem ficou no prejuízo:
Netflix
Lucro: US$ 10,4 bilhões (+49%)
Receita: US$ 33,7 bilhões (+16%)
A receita e o lucro operacional da Netflix aumentaram no último ano, ultrapassando os US$ 10 bilhões pela primeira vez. O serviço de streaming adicionou cerca de 9,5 milhões de assinantes globais, encerrando o ano com 301,6 milhões, e se manteve como líder do setor. Para 2025, a empresa prevê um crescimento de receita de 12% a 14%, podendo chegar ao US$ 44,5 bilhões.
Disney
Lucro do streaming: US$ 574 milhões, com lucro líquido crescente.
Receita: US$ 23,3 bilhões +13% ano a ano.
A Disney fechou no azul em seus streamings pela primeira vez desde que começou a apostar nas plataformas. Com o Disney+ e o Hulu, a empresa conquistou aumento de assinantes, de receita e um lucro operacional de US$ 574 milhões. “Estamos muito bem posicionados para aumentar tanto os assinantes quanto os lucros a longo prazo”, declarou Bob Iger, CEO da empresa. Entre as séries originais que atraíram o público no ano passado, estão sucesso como a aclamada Shogun, Agatha Para Sempre e Only Murders in the Building.
Warner Bros. Discovery (MAX)
Lucro de streaming: US$ 677 milhões (+557%)
Receita: US$ 10,3 bilhões (+1%)
A Warner Bros. Discovery encerrou 2024 com um aumento significativo no número de assinantes globais do streaming, incluindo Max e Discovery+, chegando a quase 117 milhões de usuários ligados em séries como O Pinguin e A Casa do Dragão. Em um boletim informativo divulgado para acionistas, a empresa ainda apresentou estratégias para atingir pelo menos 150 milhões de assinantes para as suas plataformas até o final de 2026.
Paramount
Prejuízo com o streaming: US$ 497 milhões
Receita: US$ 7,6 bilhões (+13% )
Dono de produções como Lioness e Tulsa King, o Paramount+ aumentou sua base de assinantes no último ano, pulando de 67,5 milhões em 2023 para 77,5 milhões em 2024. A venda de anúncios também gerou aumento na receita de publicidade, fazendo com que o streaming aumentasse seu faturamento e diminuísse o prejuízo em relação a anos anteriores. Segundo os co-CEOs da empresa, 2024 foi um “ano transformador”, e a expectativa é de que o streaming alcance a lucratividade doméstica em 2025.
NBCUniversal
Prejuízo com o streaming: US$ 1,8 bilhão
Receita: US$ 4,9 bilhões+44% ano a ano
Dona do Universal+ no brasil e da Peacock no exterior, a empresa consolidada na televisão por assinatura tem feito uma transição gradual para o streaming, mas ainda amarga o maior prejuízo do setor. “Esperamos uma melhora contínua nas perdas de EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Peacock em 2025”, declarou o CFO da Comcast, Jason Armstrong, na última teleconferência de resultados do conglomerado.
Apple TV+
Prejuízo com o streaming: US$ 1 bilhão
Receita: US$ 391 bilhões
A Apple TV+ segue no vermelho. Segundo um relatório do The Information publicado recentemente, a empresa está gastando cerca de US$ 4,5 bilhões em conteúdo anualmente, abaixo dos US$ 5 bilhões dos anos anteriores, com produções originais como a aclamada Ruptura.
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