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Os 3 problemas que explicam o ‘fracasso’ de Vale Tudo

Novela das 9 da Globo tem registrado audiência morna -- mas ainda tem tempo para virar o jogo

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 jun 2025, 20h16

Maior aposta da Globo para 2025, o ano em que a emissora celebra os 60 anos no ar, o remake de Vale Tudo tem registrado uma audiência morna, com 21 pontos na Grande São Paulo — empatando tecnicamente com a antecessora, Mania de Você, que tem o posto de pior novela das 9 da Globo na história. A adaptação de Manuela Dias do sucesso escrito originalmente por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Basséres era vista como a tábua da salvação da faixa, que vem perdendo ibope ano ano, mas, alguns fatores explicam esse fracasso. A boa notícia para o departamento de dramaturgia da Globo, é que há tempo para virar esse jogo se fizer ajustes no ritmo da história e cortar o que for desnecessário.

Herança ingrata  

Vale Tudo herdou uma audiência baixa de Mania de Você. Com uma trama mirabolante que não conquistou o público, o folhetim de João Emanuel Carneiro girou em círculos e enredos absurdos até chegar ao final como uma das histórias mais esquecíveis da faixa. Fechando com média de 21 pontos, a trama até bateu 25 na última semana, mas nem mesmo estes resultados ajudaram a impulsionar sua sucessora.

Mocinha e vilã sem apelo

Por mais que a atuação de Taís Araujo como Raquel e Bella Campos como Maria de Fátima não deixem a desejar — pelo contrário –, as jornadas da mocinha e da vilã têm tido pouco apelo com o público. Enquanto a protagonista é vista como ingênua ao extrema com a filha pilantra, sendo chamada de burra muitas vezes por internautas que acompanham a história, as motivações da jovem ambiciosa que quer ser rica a todo custo não se justificam para além do bordão de “odeio pobreza”.

Muitos temas

Na intenção de atualizar a história de 1988, o remake tem abordado temas atuais, como a adoção por casais homoafetivos através de Cecília (Maeve Jinkings) e Laís (Lorena Lima), que adotaram a pequena Sarita (Luana Victória); o burnout de Renato (João Vicente de Castro) — bon vivant que não aparece trabalhando tanto assim para isso; e até bebês reborn vão entrar na trama com a venda dos bonecos por César (Cauã Reymond), um ex-modelo decadente tentando fazer dinheiro fácil, aparentemente. O problema é que os temas são jogados, apresentando um desenvolvimento raso. Será que precisa de tanto?

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