‘Modern Love’: os cinco melhores episódios da minissérie de sucesso
Disponível no Amazon Prime Video, série antológica traz pequenas histórias açucaradas e independentes entre si, todas inspiradas na vida real
Em cotidianos atravessados por tragédias, sejam elas pessoais ou globais, a segunda temporada de Modern Love, do Amazon Prime Video, chegou como um alento. Em oito episódios curtos, a série antológica conta histórias de amor independentes, inspiradas na vida real, vindas da coluna homônima do jornal The New York Times. De romances açucarados à amizades improváveis, as crônicas trazem uma bem-vinda leveza (quando não catarse) que se somam à temporada anterior. Abaixo, confira cinco episódios imperdíveis de Modern Love.
Quando o Porteiro É o seu Melhor Homem
Se o encontro foi bom, ou se terão próximos, não é a preocupação de Maggie (Christin Millioti) quando o rapaz com quem saiu a acompanha de volta para casa. Na verdade, o motivo de sua ansiedade é o que pensará o porteiro albanês Guzmin (Laurentiu Possa) do acompanhante – e ele, como é de praxe, não aprova a relação. “Ele não é para você. É um homem fraco e sem autocontrole”, diz para Maggie. Guzmin não é apenas o porteiro do prédio onde ela mora, mas uma figura até paternal que a protege dos “perigos” de ser uma mulher solteira em Nova York. Ele atua como guarda-costas, amigo, confidente e até babá – e não porque é parte de seu trabalho, mas porque se importa com a moça. A historieta do primeiro episódio da primeira temporada da série é um ótimo aperitivo do que Modern Love reserva: contos de amor, seja lá em qual forma se manifeste.
Quando o Cupido É uma Jornalista Curiosa
Na pele de Joshua, Dev Patel interpreta o criador de um famoso aplicativo de namoro, muito embora ele mesmo não tenha sorte no amor. Quando a jornalista Julie (Catherine Keener) pergunta se ele já esteve apaixonado ao final de uma entrevista, ela para a gravação para que Joshua conte a história de como ainda ama a ex-noiva que deixou escapar dois anos antes. Julie, então, dá um conselho antiquíssimo, mas não muito usado: que ele volte atrás e tente reconquistá-la, enquanto ela mesma vai atrás de uma história de amor antiga e sem desfecho. A história é narrada no segundo episódio da primeira temporada.
Me Aceita Como Eu Sou, Quem Quer Que Eu Seja
Quando Lexi (Anne Hathaway) está para cima, ela está com tudo. Coloca roupas extravagantes para ir ao supermercado, canta para o vento, faz planos e flerta com desconhecidos, a exemplo do encantador Jeff (Garry Carr) que encontra no corredor de frutas. Mas, quando está para baixo, está no fundo do poço sem corda para subir, e mesmo um rapaz bacana como Jeff teria dificuldade em entender suas mudanças bruscas de humor. Lexi é bipolar, e sua doença a sabota semana sim, semana não, em quase todas as áreas da vida. O que ela precisa é de alguém com quem ela se permita abaixar a guarda – e, spoiler: não é no amor romântico que ela encontra. A trama é narrada no terceiro episódio da primeira temporada.
Em uma Estrada Sinuosa, com a Capota Aberta
O Stag azul de Stephanie (Minnie Driver) está nas últimas: quando dá partida, a dúvida que fica é quando que o veículo vai enguiçar de novo. O carro tem mais de trinta anos, e, como diz o mecânico que conhece Stephanie por nome de tantas vezes que precisou atendê-la, está novo demais para ser um clássico e velho demais para continuar rodando. Mesmo com os prejuízos de consertá-lo ultrapassando o orçamento da família, a médica reluta em abrir mão do querido Stag azul: a relíquia guarda em si uma lembrança familiar inestimável. Neste episódio, que abre a segunda temporada, lencinhos são indispensáveis.
Tentando Novamente, com Corações e Olhos Abertos
Van (Tobias Menzies) está feliz da vida, porque acabou de ter uma noite com a mulher de seus sonhos. A questão é que ela é sua ex-esposa, Elizabeth (Sophie Okonedo), com quem divide a guarda de duas filhas pequenas. Eles se reencontram em uma atividade escolar das meninas e decidem se dar mais uma chance, em especial quando percebem que os anos trouxeram a maturidade necessária para que o relacionamento vingasse. Nem um drama familiar, aqui contado de forma tão sóbria, coloca em xeque o que o oitavo episódio que encerra a segunda temporada de Modern Love resume: amor é amor, independentemente das lombadas.