Galisteu abre o coração sobre doc dedicado a Senna: ‘Não é uma resposta’
Produção da HBO Max relembra a relação do casal e a forma hostil que a apresentadora foi tratada após a morte do piloto
Última namorada de Ayrton Senna (1960–1994), a apresentadora Adriane Galisteu lançou nesta quinta-feira, 6, o documentário Meu Ayrton por Adriane Galisteu, da HBO Max. Produzida pouco depois dos 30 anos da morte do piloto, a produção se debruça sobre o um ano e meio de relacionamento do casal, e esmiúça, entre outras coisas, o tratamento hostil dedicado a ela pela família Senna através de entrevistas de amigos próximos do automobilista que acompanharam a situação. “Esse documentário não é uma resposta. Ele existe pra contar um Ayrton que as pessoas não conheceram”, atestou ela durante o evento de lançamento em São Paulo.
Questionada por VEJA sobre a mudança na forma que via como foi tratada após a morte de Senna quando escreveu o livro O Caminho das Borboletas, aos 21 anos, e agora, aos 52, a apresentadora atestou que o documentário não foi feito para causar polêmicas, mas como uma homenagem a Senna e à família Almeida Braga, grandes amigos do piloto que a acolheram depois da morte do automobilista. “Eu sou muito grata a todo mundo que cruzou meu caminho naquela época. Não esqueço o nome de ninguém e sei todo mundo que me estendeu a mão’, atestou ela, dizendo ainda que a produção conta apenas a sua história. “Não conto nada do que eu ouvi, nada do que eu vi. Eu só conto o que eu vivi”.
Bem resolvida, Galisteu disse ainda que “jamais” julga o que os outros fazem com ela, e relembrou um ensinamento familiar importante que guia a maneira com que ela leva a vida até hoje. “Minha mãe me ensinou bem cedo que para falar que o meu está certo, não preciso falar que o do outro está errado. Basta eu falar que o meu está certo”, finalizou ela, em meio a aplausos.
A relação de Senna e Galisteu voltou à tona no ano passado, depois que a apresentadora teve a história com o piloto reduzida a alguns segundos de tele na minissérie Senna, da Netflix. Supervisionada pela família do automobilista, a produção dedicou um capítulo inteiro a Xuxa, mas passou de maneira relâmpago por Galisteu, recendendo as críticas sobre o tratamento dada a ela, que namorava o piloto quando ele faleceu no fatídico acidente em Ímola, na Itália, em 1º de maio de 1994.
Com um elenco robusto, o documentário relembra o relacionamento do casal e os acontecimentos que sucederam a morte de Senna através de entrevistas de figuras importantes. Entre os entrevistados está Luiza Almeida Braga, viúva de Braguinha, que acompanhou a relação e amparou a apresentadora após a morte de Senna, acolhendo Galisteu na casa da família, em Portugal. Amigos do piloto como Jacir Bergmann II, que pediu o telefone de Galisteu para Senna, e Birgit Sauer, que amparou a apresentadora durante o velório, também deram relatos honestos para a produção, que ouviu ainda a assessora de imprensa de Ayrton, Betise Assumpção, e o campeão da F1 Emerson Fittipaldi.
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