Disputa pela herança de Gugu chega ao fim; saiba os detalhes
Imbróglio durou cinco anos, e primogênito desabafou sobre o processo complicado que dividiu a família durante esse período
A família de Gugu Liberato, morte em 2019, anunciou na noite deste domingo, 15, que a disputa judicial pela herança do apresentador enfim foi encerrada. “Após 5 anos do falecimento, a família está em plena harmonia e pretende seguir suas respectivas vidas em um ambiente de cooperação e respeito”, diz a nota enviada à imprensa.
O documento diz ainda que os filhos do apresentador, Marina, Sofia e João, ressaltam que a relação entre seus pais, Gugu e Rose Miriam, sempre foi pautada em carinho e respeito mútuo”, e agradecem a tia, Aparecida, pela “dedicação e atuação” como inventariante. “A família informa ainda que, com o encerramento deste capítulo, inicia-se um novo momento para todos e reafirmam o compromisso de honrar o legado de Gugu, mantendo um ambiente harmonioso e de cooperação”, encerra o documento.
Relembre o caso
Desde a morte e Gugu, a disputa por sua herança foi ficando cada vez mais complicada. O testamento deixado pelo apresentador dividia a fortuna estimada em 1 bilhão de reais entre os três filhos (75%) e os sobrinhos do apresentador (25%) — com uma pensão vitalícia para a mãe, a ser paga pelos herdeiros. Rose Miriam, mãe dos três filhos do apresentador, ficou de fora da partilha, e entrou na justiça buscando o reconhecimento da união estável — processo que dividiu a família, e foi retirado por ela em agosto deste ano. Paralelamente, o chef de cozinha Thiago Salvático alegou ter tido um relacionamento com Gugu, e também tentou reconhecer a união, e o comerciante Ricardo Rocha, de 49 anos, exigiu um exame de DNA atestando ser filho do apresentador — mas o resultado foi negativo.
Em entrevista ao Fantástico, o primogênito de Gugu, desabafou sobre o imbróglio. “Foram cinco anos difíceis, fiquei muito surpreso e não tinha ideia do que aquilo ia se transformar. Achei que seria tudo tranquilo e a gente faria a divisão tranquilo, conversando como uma família”, disse ele, lamentando as manchetes sobre o caso. “Meu pai era uma pessoa muito discreta. Não se envolvia em polêmica. Foi horrível ver tudo saindo na mídia”, atestou.
João ainda comentou o fato da mãe ter ficado de fora do testamento. Na época, ele ficou ao lado da avó e da tia materna, que defendiam que Miriam não tinha direito á herança. “Meu pai tinha a ideia de que a geração dos filhos sempre apoiaria os pais. Por isso ele também não deixou nada pra minha tia e pro meu tio, só pros sobrinhos. Eu sempre quis defender o desejo do meu pai que é a última coisa que posso fazer por ele”, justificou ele, dizendo que nunca deixariam a mãe desamparada. Irmã de Gugu e inventariante, Aparecida Liberato também comentou o caso. “O processo poderia não ter levado 5 anos. Foram 5 anos de dor. Respeitar a vontade do Gugu era muito sagrado e os filhos fizeram muito bem. Eles vão ampará-la”, disse ao Fantástico.
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