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Cinco vezes em que Silvio Santos revolucionou a TV brasileira

Ao longo das seis décadas em que esteve no ar, o apresentador fundou a própria emissora e revelou diversos talentos

Por Mariana Carneiro Atualizado em 17 ago 2024, 13h30 - Publicado em 17 ago 2024, 10h11

Ao longo das seis décadas em que esteve no ar, Silvio Santos foi responsável por inovações que moldaram a televisão brasileira — desde a abertura de sua própria emissora até a revelação de novos talentos. Confira cinco vezes em que o Homem do Baú revolucionou as telinhas:

1. Conciliou a carreira como apresentador com seu lado empresário

Silvio Santos com os participantes do quadro
Silvio Santos com os participantes do quadro “Porta da Esperança”, do “Programa Silvio Santos”, no SBT – (Carol do Valle/.)

Silvio Santos começou a atuar em programas de TV para divulgar sua empresa Baú da Felicidade, que vendia brinquedos a prestações. Em 1961, ele comprou horários na extinta TV Paulista — hoje, TV Globo — e lançou o programa Vamos Brincar de Forca, uma competição que rendia prêmios patrocinados pela companhia. Com o sucesso na televisão, Silvio conseguiu expandir o alcance da marca, que passou a vender também eletrodomésticos, casas e automóveis. Na sequência, fundou o Grupo Silvio Santos, que hoje reúne mais de 30 empresas — entre elas, a Jequiti Cosméticos e o Hotel Jequitimar, na cidade do Guarujá. Ele também foi proprietário do Banco PanAmericano, vendido para o BTG Pactual em 2021.

2. Estabeleceu um padrão para os programas de domingo

Patricia Abravanel no 'Programa Silvio Santos', do SBT, em 21 de maio de 2023
Patricia Abravanel no ‘Programa Silvio Santos’, do SBT, em 21 de maio de 2023 (Gabriel Cardoso/SBT)

Em 1963, Silvio comprou duas horas da grade da TV Paulista e começou a exibir, aos domingos, o Programa Silvio Santos. No ar até os dias de hoje, a atração — que na década de 1970 chegou a ter dez horas de duração – apresentou quadros que marcaram época, como o Show de Calouros, Qual é a MúsicaPorta da Esperança e Namoro na TV. Desde então, programas similares surgiram na televisão brasileira, como o Domingão, da Globo, e o Domingo Legal, criação do próprio Silvio.

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3. Fundou seu próprio canal, o SBT

SBT: Grupo Silvio Santos vai investigar se houve negligência por parte da direção da sede carioca da emissora
SBT: Grupo Silvio Santos vai investigar se houve negligência por parte da direção da sede carioca da emissora (Reprodução/VEJA)

Após mais de uma década trabalhando na TV Paulista, Silvio decidiu abrir sua própria emissora. Em 1975, ele venceu a disputa pela concessão do Canal 11, no Rio de Janeiro, e investiu 10 milhões de dólares na nova empreitada. Chamada TVS, a emissora começou a operar no ano seguinte. Alguns anos depois, em 1981, Silvio ganhou a concessão de mais quatro canais, em São Paulo, Porto Alegre e Belém, e formou o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). Atualmente, o SBT é a segunda maior rede de televisão do país, com mais de 100 emissoras afiliadas, e tem a terceira maior audiência no Brasil.

4. Abriu espaço para novos talentos

 

A apresentadora Maisa, do SBT
A apresentadora Maisa, no SBT (Divulgação/VEJA)

Como dono do SBT, Silvio contratou nomes que viriam a se consagrar na televisão brasileira — entre eles, Hebe Camargo, Jô Soares, Gugu Liberato, Eliana, Celso Portiolli, Maisa Silva e mais. Pai de seis filhas, Silvio também trouxe a prole para o elenco de sua emissora. Patrícia Abravanel, filha mais conhecida do apresentador, divide com o pai o comando do Programa Silvio Santos. Outras duas herdeiras de Silvio são figurinhas carimbadas na programação do SBT — Silvia Abravanel, que apresentou o Bom Dia & Cia entre 2015 e 2022, e Rebeca Abravanel, que comanda o Roda a Roda Jequiti.

5. Investiu em formatos inéditos no Brasil

Marisa Monte no programa
Marisa Monte no programa “Jô Soares Onze e Meia”, do SBT. (Foto: Antonio Milena/VEJA)

Ao longo de sua carreira, Silvio trouxe para o SBT várias atrações até então desconhecidas pelo público brasileiro. Em 1988, comprou a ideia de Jô Soares para o programa de entrevistas noturno Onze e Meia, que ficou no ar por 11 anos. A atração inaugurou o sucesso dos talk shows no país. Silvio também foi responsável pelo primeiro reality show de confinamento brasileiro, chamado Casa dos Artistas (2001). O programa reunia doze celebridades em uma mansão e conquistou a audiência, mas precisou sair do ar após um imbróglio com a TV Globo, que estreou o similar Big Brother Brasil no ano seguinte.

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