Cerimônia judaica e cemitério particular: o enterro de Silvio Santos
Corpo de apresentador já foi liberado para o sepultamento, que deverá ser acompanhado apenas pela família. Local não será divulgado
Segundo informações do Hospital Israelita Albert Einstein, onde Silvio Santos passou 17 dias internado e morreu na madrugada deste sábado 17, às 4h50, o corpo do apresentador já foi liberado para a família para o velório e sepultamento.
De acordo com nota enviada pelo SBT, não haverá velório, em respeito a um pedido do apresentador. Mas pessoas próximas disseram que antes do sepultamento em um cemitério israelita de propriedade particular da família de Silvio, haverá uma cerimônia judaica reservada apenas para a família.
“Queremos dizer para vocês que por muitas vezes, ao longo da vida, a medida que nosso pai ia ficando mais velho, ele ia expressando um desejo com relação à sua partida. Ele pediu para que assim que ele partisse, que o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica”, disseram os familiares de Silvio, em carta aberta.
Enterrado em local secreto
Nas cerimônias judaicas, não se costuma cultuar ou exibir os mortos por considerarem um desresepeito ao falecido. Por isso, o caixão é fechado e sem flores. Pela tradição, assim que a morte é constatada, o corpo deve ser lavado para purificação e coberto por um lençol. E, se possível, enterrado no mesmo dia, apenas envolto em uma mortalha branca e simples, com a intenção de estabelecer “a igualdade entre todos os seres humanos em sua morada final”.
O corpo de Silvio Santos será enterrado, já que a tradição religiosa não permite cremação. O local de sepultamento não será divulgado. “Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu. Ele nos pediu para que respeitássemos o desejo dele. E assim vamos fazer”, completou a carta assinada pela família Abravanel.