Adeus a Marilu Bueno: Os papéis marcantes da atriz na dramaturgia
Artista esteve presente em novelas de sucesso da Globo, brilhou na comédia e conquistou público infantil

Marilu Bueno morreu aos 82 anos, nesta quarta-feira, 22, no Rio de Janeiro. A atriz estava internada em estado grave no Hospital Miguel Couto desde maio e não resistiu a problemas de saúde não divulgados. Maria Luiza David Bueno de Lima nasceu no Rio em 27 de fevereiro de 1940 e começou a atuar aos 20 anos. Entre seus papéis mais marcantes estão Olívia Krauss das duas versões de Guerra dos Sexos; a Fada Margarida de Caça Talentos; e a Margot de O Bofe.
A atriz fez sua estreia em novelas em O Bofe, novela da Globo de 1972, na qual interpretou Margot. Logo de cara, Marilu conquistou produtores e diretores, que a escalariam para diversos papéis na TV nos anos seguintes. Em 1983, ela deu vida a Olívia Krauss, personagem tão marcante em Guerra dos Sexos, que ela reprisou o papel da governanta no remake do folhetim, em 2012.
Entre outros papéis importantes estão a Marinha de Estúpido Cupido (1976) e Dona Felicidade de O Primo Basílio, minissérie de 1988 – ambos feitos com maestria pela estrela, que foi um dos rostos mais frequentes nas novelas da Globo entre as décadas de 1960 e 2000.
Com a cômica Tetê de A Gata Comeu (1985), a atriz divertiu telespectadores ao fazer par romântico com Cláudio Corrêa e Castro na trama. Seu talento cativou outros públicos, como o do seriado Caça Talentos (1996-1998), protagonizado por Angélica. Na produção, a artista marcou a memória dos brasileiros com a Fada Margarida. Mais tarde, em 2003, a carioca conquistou crianças ao substituir Josie Antello como Dona Carochinha em Sítio do Picapau Amarelo, tornando-se fixa do elenco em 2005.
O adeus de Marilu Bueno da TV foi em Salve-se Quem Puder, exibida na Globo entre 2020 e 2021, novela gravada em meio a paralisações em razão da pandemia da Covid-19. Na história de Daniel Ortiz, ela interpretou Dulce, uma falsa católica moralista.




