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Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming

A VEJA, protagonista de ‘Round 6’ analisa trajetória na série: ‘Íntegro’

Protagonista de sucesso da Netflix revelou detalhes sobre os desafios impostos ao seu personagem

Por Bárbara Bigas 27 jun 2025, 09h00

Seong Gi-hun (Lee Jung-jae) começa a nova e última temporada de Round 6 tendo um momento de sangue-frio, após duas temporadas de heroísmo e um senso intocável de justiça. Disponível na Netflix a partir desta sexta-feira, 27, a série começa mostrando o jogador 456 entrando na nova arena de jogos sem a mesma esperança de antes. Um dos maiores desafios do herói, além de acabar com a organização criminosa liderada pelo Frontman (Lee Byung-hun), será lidar com um profundo desencanto com seus próprios planos de vingança, que chegam às últimas consequências no final da segunda temporada, enquanto os jogos se mostram mais brutais do que nunca. 

Em entrevista a VEJA, o ator Lee Jung-jae falou sobre as motivações do altruísta Gi-hun nessa nova fase, bem como os dilemas que envolvem seu personagem. Confira abaixo:

ATENÇÃO: A entrevista a seguir contém spoilers da segunda temporada de Round 6. 

Na terceira temporada, de onde vem a motivação do personagem? Considerando que nas temporadas anteriores ele já havia percebido que perdeu muito mais do que ganhou, mas resolveu continuar no jogo mesmo assim. Eu diria que, em primeiro lugar, vem da bondade do seu coração. A maneira como ele se dedica a punir aqueles que são imorais e que não respeitam a humanidade. Isso faz parte do seu caráter, mas, ao mesmo tempo, ele é alguém que pensa no mundo em que sua filha terá de viver. Ele é motivado pelo desejo de deixar um mundo melhor para sua filha e também pelo medo. Medo de pensar que sua filha pode um dia acabar no jogo, porque a sociedade em que vivemos tenta as pessoas a fazerem parte dele. 

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Gi-hun é um personagem bastante piedoso, a ponto de acolher em seu grupo o principal vilão da série. Por causa disso, muitas pessoas podem achar que seu personagem não é bom o suficiente para ser o protagonista dessa história. Mas, para você, quais são os pontos fortes de Gi-hun que justificam ele ter ido tão longe? Acho que algumas pessoas, quando assistem à série, podem pensar que talvez tenham criado Gi-hun desse jeito para tornar a série mais dramática, elas podem achar que é uma versão exagerada do personagem. No entanto, quando você olha para o mundo em que vivemos, as pessoas que criam mudanças no mundo não são apenas as mais fortes ou as mais extraordinárias. Acho que há muitos mais de nós que são compassivos, que são fracos de coração, que não têm habilidades extraordinárias. No entanto, acho que quando a compaixão das pessoas se une, não há quantidade de más intenções ou forças obscuras que não se possa vencer. E acho que acreditar nisso é muito importante e também é sobre isso que esta história realmente trata. E eu diria que essa mesma crença transformada em um personagem é o que se vê em Gi-hun.

Na sua opinião, qual foi a principal lição que Gi-hun aprendeu depois de três temporadas intensas de sofrimento, perda e vingança? Eu diria que é o fato de que, neste mundo, não importa o que passemos, há mais pessoas com essa bondade de coração. Acho que isso é algo que Gi-hun sentiu constantemente, mesmo na arena dos jogos. E é por isso que, mesmo diante dos momentos em que ele se sentiu tentado a talvez passar para o lado mais obscuro, conhecer pessoas com essa bondade e dispostas a se sacrificarem permitiu que Gi-hun continuasse a se manter íntegro, a querer acabar com o jogo e punir aqueles que o criaram nas temporadas anteriores. Essa também é uma lição que aprendi pessoalmente e espero que os espectadores se conectem e se identifiquem também.

Até agora, qual dos jogos na sua opinião foi o mais cruel e assustador? Acho que é um jogo que fará parte da 3º temporada. 

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