A encrenca jurídica entre Murilo Rosa e José de Abreu após postagem
Ator ameaçou processar veterano após confusão que começou com acusações de mau hálito e falta de profissionalismo
Um dos atores mais agitados e polêmicos do país, José de Abreu voltou às manchetes na última semana de maio por responder a acusações da colega Maria Zilda de que teria mau hálito durante as gravações do folhetim Bebê a Bordo. No caminho, envolveu o ator Murilo Rosa, que estava na mesma live em que Maria declarou a queixa. Abreu chamou ela de “ex-atriz que não detém nenhum respeito entre seus pares” e Rosa de “outro merd* que, se fosse digno, teria o defendido”.
Após a confusão, o veterano ainda postou uma imagem de Rosa acompanhado do pai, morto há oito meses, e de seu filho menor de idade, despertando a ira do colega. Em suas redes, então, o galã protestou: “Isso é extremamente baixo e teve a clara intenção de me ofender e de me atacar usando minha família”. Sem anexar foto à postagem, declarou que não revidará nas redes, mas que recorrerá à Justiça Cível e Criminal.
A briga começou quando Abreu recuperou um recorte da conversa entre Maria Zilda e Murilo Rosa, ocorrida durante uma das lives da atriz em 2020. Quando questionada se já havia beijado algum ator com mau hálito, ela apontou José de Abreu como o culpado e acusou o ator de beber durante as filmagens, tendo cheiro de “suor, cigarro e bebida”. Quase quatro anos depois, o ator soube de tal afirmação e recorreu às redes para retrucar, dizendo que Zilda teria traído o marido com ele anos depois das filmagens de Bebê a Bordo e que Rosa seria conhecido pela fraqueza de caráter: “Não é à toa que existe na Globo o verbo ‘murilar’, ou seja, agir como Murilo Rosa. E dele mais não falo, não merece”, escreveu.
Em resposta, Murilo redigiu um texto enigmático sobre os bastidores de A Casa das Sete Mulheres, sem citar o nome do colega. No texto, diz que a expressão “murilar” foi criada afetuosamente pelo diretor Jayme Monjardim como sinônimo de esforço, que Abreu pairou sobre a produção como “uma aura negativa”. Segundo ele, o veterano invejava seu personagem, Alfonso Corte Real, e o acusava de roubar cenas suas. Em uma discussão específica, ele relata que “o senhor de capa preta” teria chegado atrasado e embriagado em um dia de set para reclamar do protagonismo de Corte Real: “Era a deixa esperada há tempos para o grande acerto com este homem do olhar invejoso. Ali naquele camarim, quem viu, presenciou um rato se encolhendo em sua insignificância”.
Segundo José de Abreu, Murilo ligou para ele em uma tentativa de acerto de contas, mas teve a chamada recusada após se identificar. No domingo, 2 de maio, postou a imagem citada por Murilo, mas a deletou algumas horas depois. Em outra postagem, comemorou a vitória do Flamengo sobre o Vasco da Gama por 6 a 1 e apontou “Murilo Rosa é vascaíno”. Ele ainda não respondeu à ameaça de processo, mas desativou a conta no X, antigo Twitter, na manhã de segunda-feira, 3.
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