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A encrenca jurídica entre Murilo Rosa e José de Abreu após postagem

Ator ameaçou processar veterano após confusão que começou com acusações de mau hálito e falta de profissionalismo

Por Thiago Gelli 3 jun 2024, 13h11

Um dos atores mais agitados e polêmicos do país, José de Abreu voltou às manchetes na última semana de maio por responder a acusações da colega Maria Zilda de que teria mau hálito durante as gravações do folhetim Bebê a Bordo. No caminho, envolveu o ator Murilo Rosa, que estava na mesma live em que Maria declarou a queixa. Abreu chamou ela de “ex-atriz que não detém nenhum respeito entre seus pares” e Rosa de “outro merd* que, se fosse digno, teria o defendido”.

Após a confusão, o veterano ainda postou uma imagem de Rosa acompanhado do pai, morto há oito meses, e de seu filho menor de idade, despertando a ira do colega. Em suas redes, então, o galã protestou: “Isso é extremamente baixo e teve a clara intenção de me ofender e de me atacar usando minha família”. Sem anexar foto à postagem, declarou que não revidará nas redes, mas que recorrerá à Justiça Cível e Criminal.

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Uma publicação compartilhada por Murilo Rosa (@murilorosa_oficial)

A briga começou quando Abreu recuperou um recorte da conversa entre Maria Zilda e Murilo Rosa, ocorrida durante uma das lives da atriz em 2020. Quando questionada se já havia beijado algum ator com mau hálito, ela apontou José de Abreu como o culpado e acusou o ator de beber durante as filmagens, tendo cheiro de “suor, cigarro e bebida”. Quase quatro anos depois, o ator soube de tal afirmação e recorreu às redes para retrucar, dizendo que Zilda teria traído o marido com ele anos depois das filmagens de Bebê a Bordo e que Rosa seria conhecido pela fraqueza de caráter: “Não é à toa que existe na Globo o verbo ‘murilar’, ou seja, agir como Murilo Rosa. E dele mais não falo, não merece”, escreveu.

Em resposta, Murilo redigiu um texto enigmático sobre os bastidores de A Casa das Sete Mulheres, sem citar o nome do colega. No texto, diz que a expressão “murilar” foi criada afetuosamente pelo diretor Jayme Monjardim como sinônimo de esforço, que Abreu pairou sobre a produção como “uma aura negativa”. Segundo ele, o veterano invejava seu personagem, Alfonso Corte Real, e o acusava de roubar cenas suas. Em uma discussão específica, ele relata que “o senhor de capa preta” teria chegado atrasado e embriagado em um dia de set para reclamar do protagonismo de Corte Real: “Era a deixa esperada há tempos para o grande acerto com este homem do olhar invejoso. Ali naquele camarim, quem viu, presenciou um rato se encolhendo em sua insignificância”.

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Uma publicação compartilhada por Murilo Rosa (@murilorosa_oficial)

Segundo José de Abreu, Murilo ligou para ele em uma tentativa de acerto de contas, mas teve a chamada recusada após se identificar. No domingo, 2 de maio, postou a imagem citada por Murilo, mas a deletou algumas horas depois. Em outra postagem, comemorou a vitória do Flamengo sobre o Vasco da Gama por 6 a 1 e apontou “Murilo Rosa é vascaíno”. Ele ainda não respondeu à ameaça de processo, mas desativou a conta no X, antigo Twitter, na manhã de segunda-feira, 3.

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