A demissão que custou 400 mil reais aos cofres da Record
Sentença sobre a demissão de Arnaldo Duran saiu no último dia 25

Em 2023, a Record demitiu o jornalista Arnaldo Duran, que trabalhava na emissora desde 2006. Na ocasião, Arnaldo estava afastado para tratar de uma doença rara conhecida como síndrome de Machado-Joseph ou “doença do tropeção”, uma condição nervosa que causa alteração nos movimentos musculares. O jornalista recebera o diagnóstico em 2016. VEJA procurou a emissora de Edir Macedo, mas ainda não obteve um retorno.
Na época do desligamento, a Record alegou o motivo era o alto salário de Duran. Em entrevista para a Folha após a demissão, Duran demonstrava surpresa com o acontecimento: “Ainda estou em choque. Meus chefes disseram que foi uma decisão administrativa para contenção de despesas, sobre a qual não tiveram ingerência”, disse, à época.
Segundo a juíza Daniela Mori, da 89ª Vara do Trabalho de São Paulo, no entanto, a demissão foi ilegal, considerando que o jornalista estava em tratamento no momento da demissão e que sua doença era grave e incurável. A Record, então, foi condenada a pagar 400 000 reais em danos morais para Arnaldo, que solicitou ao todo o pagamento de 3 milhões de reais, incluindo também os pagamentos da parte trabalhista do processo, além de ser obrigada a recontratar o jornalista. A decisão cabe recurso.
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