A audiência do primeiro debate presidencial entre Joe Biden e Donald Trump
Confronto entre candidatos dos partidos Democrata e Republicano foi exibido nos Estados Unidos pela CNN
O primeiro debate presidencial entre Joe Biden, que busca a reeleição, e Donald Trump, ex-presidente que tenta um segundo mandato, rendeu bons frutos de audiência à CNN na noite de quinta-feira, 27, nos Estados Unidos. De acordo com dados da Nielsen, empresa americana de medição de ibope, o confronto exibido na TV foi visto por 47,9 milhões de espectadores. Na faixa de adultos entre 25 e 54 anos, a média de telespectadores foi de 12,6 milhões de indivíduos, segundo levantamento divulgado pela Variety.
A audiência foi inferior ao primeiro debate de 2020, que havia registrado 73,1 milhões de telespectadores, entretanto, aquela edição aconteceu em setembro daquele ano. O debate exibido ontem foi o primeiro desde 1988 a não ser conduzido pelo Comissão de Debates Presidenciais.
Segundo a CNN, foi o melhor dia de audiência do canal na plataforma Max, e o debate foi o programa não esportivo mais assistido do ano até agora entre telespectadores com adultos de 25 a 54 anos. Ainda houve o registro de 11,4 milhões de telespectadores em seus sites oficiais, além de 30 milhões de visualizações nos canais digitais, como YouTube e perfis em redes sociais.
O debate foi ao ar ao vivo, entre 21h e 22h39, com mediação de Jake Tapper e Dana Bash, da CNN.
Como foi o debate entre Biden e Trump
No primeiro debate da campanha eleitoral dos Estados Unidos, o ex-presidente americano Donald Trump e o atual chefe da Casa Branca, Joe Biden, discutiram sobre temas como aborto e política tributária. Ao longo da noite, o democrata tropeçou nas palavras, lutando para entregar suas respostas, enquanto o republicano o cercou com declarações falsas sobre o ataque trumpista ao Capitólio (sede do Congresso americano), a dívida nacional, e o estado da economia durante seu mandato (2017-2020).
Biden descreveu Trump como “o pior presidente da história americana”, citando um consenso de um grupo de historiadores americanos. O republicano respondeu exaltando seus cortes de impostos. E, diante de quase qualquer pergunta simples – sobre a economia, aborto, a crise de opioides –, o ex-presidente usava inconsistências sobre a questão da imigração ou a ameaça da China para responder. Ele também vomitou diversas declarações falsas sobre o aborto, o meio ambiente e a fronteira EUA-México, que os moderadores da emissora americana CNN, que hospedou o debate, tiveram dificuldade de verificar.
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