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Este blog tira dúvidas dos leitores sobre o português falado no Brasil. Atualizado de segunda a sexta, foge do ranço professoral e persegue o equilíbrio entre o tradicional e o novo.

O Pan e o pandemônio

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Por Sérgio Rodrigues
14 jul 2015, 14h43 • Atualizado em 31 jul 2020, 00h56
  • Ilustração de Gustave Doré para 'Paraíso perdido': 'A queda de Satã'

    Ilustração de Gustave Doré para ‘Paraíso perdido’: ‘A queda de Satã’

    O Pan, como são conhecidos na intimidade os Jogos Pan-Americanos que estão sendo disputados em Toronto, e o pandemônio em que se encontra a política brasileira compartilham o prefixo de origem grega pan-, que significa “todos, a totalidade”.

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    O nome dos Jogos Pan-Americanos se explica sozinho: trata-se de uma competição aberta a todos os países da América. O substantivo “pandemônio”, existente em português desde fins do século XIX, tem origem menos óbvia.

    Pandemonium é uma palavra de origem literária. Quem a cunhou foi o grande poeta inglês John Milton em seu clássico poema épico “Paraíso Perdido”, de 1667, para nomear o centro administrativo do Inferno – não um inferno figurado qualquer, mas o próprio Inferno.

    Termo formado com elementos importados da Grécia (pan + daimon), mas filtrado pelo latim, Pandemonium era o nome do palácio onde se reuniam todos os demônios sob a liderança de Satã.

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    Trata-se de uma palavra que, na linguagem corrente, virou um expressivo sinônimo de “bagunça, desordem, caos”, mas que numa acepção mais próxima da origem também pode ser empregada com o sentido de “associação de pessoas para praticar o mal…” (Houaiss).

    Em ambos os casos, sua atualidade neste inverno brasileiro é evidente.

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