O leilão de Ronaldinho Gaúcho
Roberto Assis, irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho, e Adriano Galliani, vice-presidente do Milan, podem negar à vontade, mas o nome da operação comercial montada em torno da volta do decadente craque ao futebol brasileiro é mesmo leilão. A novela, que se arrastou ao longo da semana e teve na quinta-feira o lance cômico de […]
Roberto Assis, irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho, e Adriano Galliani, vice-presidente do Milan, podem negar à vontade, mas o nome da operação comercial montada em torno da volta do decadente craque ao futebol brasileiro é mesmo leilão. A novela, que se arrastou ao longo da semana e teve na quinta-feira o lance cômico de uma entrevista coletiva para anunciar que nada seria anunciado, chegou a envolver quatro clubes – Flamengo, Grêmio, Palmeiras e Corinthians, dos quais apenas os dois primeiros pareciam permanecer na briga ontem. E chega ao fim da semana sem que o martelo seja batido. Ou seja: prossegue o leilão – palavra do árabe vulgar al-alam, isto é, “aviso, tabuleta, bandeira, sinal público de venda”, algo que tradicionalmente se fixava na porta da casa de leilões. Mais ou menos aquilo que Ronaldinho Gaúcho tem hoje na testa e que apregoa o seguinte: quem dá mais?