O frango do Júlio César
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Como costuma ocorrer com as gírias, ninguém sabe ao certo quando e como a bola facilmente defensável que o goleiro deixa entrar, como aquela que Júlio César engoliu quarta-feira no primeiro gol do Equador, começou a ser chamada na linguagem brasileira do futebol de frango. No entanto, parece evidente que essa acepção teve origem na facilidade com que a dita ave se esquiva de quem tenta agarrá-la. A fama de estupidez que cerca o frango não se aplica às suas manobras de fuga pelo terreiro, entre elas dribles e alterações bruscas de velocidade que lembram um Neymar (em boa fase) com penas.
(É menos evidente a origem da palavra frango, existente em português desde o século 14, embora muitos estudiosos admitam que tenha algo a ver com “franco”, relativo à França, por ser o galo o símbolo daquele país.)
Peru, outra palavra do campo semântico zoológico que é usada informalmente para gols ridículos tomados por goleiros, entrou nessa dança como uma espécie de aumentativo de frango. Pesadão, o peru da vida real nunca teve a mesma facilidade para escapar entre os dedos de seu perseguidor, mas quando um frango futebolístico parece muito clamoroso, maior que um frangaço, vira peru.
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