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Sobre Palavras

Por Sérgio Rodrigues Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Este blog tira dúvidas dos leitores sobre o português falado no Brasil. Atualizado de segunda a sexta, foge do ranço professoral e persegue o equilíbrio entre o tradicional e o novo.

O adeus do craque

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Por Sérgio Rodrigues
15 fev 2011, 13h24 • Atualizado em 31 jul 2020, 12h50
  • A curiosidade etimológica de hoje é uma homenagem a Ronaldo, o Fenômeno, um dos maiores da espécie. A palavra craque é uma das muitas que importamos do inglês na mesma época – o início do século passado – em que importávamos da Inglaterra o próprio futebol. Ambos, vocábulo e esporte, não demoraram a se aclimatar.

    Como chute (shoot), beque (back) e outros termos futebolísticos, craque é resultado de um processo direto de aportuguesamento – no caso, do adjetivo crack, uma gíria registrada pela primeira vez no idioma de Wayne Rooney no distante ano de 1793, bem antes da invenção do futebol. Crack, literalmente “estalo, explosão”, tinha passado a significar na língua das ruas “de primeira qualidade, soberbo, exímio”. A lógica metafórica de tal uso não é difícil de alcançar se pensarmos numa frase como “é um estouro”, elogio efusivo que já gozou de popularidade no Brasil.

    No próprio inglês, como também em português, o adjetivo acabaria por se substantivar – o crack player, o jogador excepcional, virou apenas o crack. Ou, na versão nacional, o craque, palavra que estreou num dicionário de nossa língua, o de Cândido de Figueiredo, em 1913.

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