Coisa
– Coisou? – Coisei. – Coisou nada. – Coisei, ué. Coisei demais. – Hmm, aí tem coisa. Fui ver o lance lá e não tava coisado. – Não pode ser! Eu até já tinha coisado, mas coisei de novo pra garantir. – Sei. Só que a parada não tá coisada. Continua após a publicidade – […]

– Coisei.
– Coisou nada.
– Coisei, ué. Coisei demais.
– Hmm, aí tem coisa. Fui ver o lance lá e não tava coisado.
– Não pode ser! Eu até já tinha coisado, mas coisei de novo pra garantir.
– Sei. Só que a parada não tá coisada.
– Coisa de louco!
– Como você explica uma coisa dessas?
– Só se depois que eu coisei veio alguém e…
– Veio alguém e o quê?
– Veio alguém e descoisou.
– E por que alguém ia descoisar?
– Eu vou saber? Parece coisa do Coisa Ruim!
– Não vem com essa coisa de Coisa Ruim. Você tá dizendo que coisou mas não coisou coisa nenhuma.
– Juro que coisei! Mas tudo bem, coiso de novo.
– Lamento, tarde demais. Vou ter que coisar você.
– Ah, é assim? Pensa que eu ligo? Coisa, pode coisar.
– Tá coisado.
– Coisou mesmo?
– Coisei.
– Coisou nada.
– Coisei, ué. Coisei demais.